Uma arquitetura para agentes autônomos móveis sob a visão da inteligência artificial distribuída.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Claudio Cesar de Sá
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1368
Resumo: Esta tese apresenta uma arquitetura distribuída para agentes autônomos do tipo móvel. As características dessa arquitetura são estudadas pela sua instanciação na forma de três agentes computacionais que possuem funcionalidades voltadas à exploração de "nichos". A metodologia utilizada para testar e validar a operacionalidade desses agentes é um ambiente simulado. A arquitetura é modelada em três níveis hierárquicos. O nível reativo é constituído por uma rede de agentes nelulosos. Essa rede é uma estrutura distribuída, que conecta agentes sensoriais a agentes motores e é capaz de controlar a locomoção de um agente em um ambiente desconhecido, utilizando um enfoque de Solução Distribuída de Problemas. O nível instintivo é formado por um conjunto de agentes interdependentes, que dispõem de um certo conhecimento. Esse conhecimento é expresso por regras de produção e corresponde a esquemas de comportamento estereotipados, que podem ser aplicados ao nível reativo de acordo com a situação do agente no ambiente. Esses esquemas de comportamento têm inspiração biológica. O nível cognitivo consiste simplesmente em um autômato comportamental, utilizado para gerenciar os objetivos globais do agente. As características da arquitetura são: baixo custo computacional, adaptação, distribuição, inspiração biológica, robustez, flexibilidade e utilização de esquemas de comportamento baseados em contexto. O fato da arquitetura incluir duas comunidades distintas de agentes computacionais - os níveis reativo e instintivo - permite que conceitos como competição, cooperação e conflito possam ser estudados dentro de um enfoque conceitual de Inteligência Artificial Distribuída. Finalmente, com essa arquitetura pode-se investigar questões ligadas à análise e à síntese de comportamentos em agentes autônomos.