Análise ergonômica postural de uma tripulação de helicóptero no serviço de resgate aeromédico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Alessandre Elias Francês Brito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2137
Resumo: O serviço de resgate aeromédico, embora existente há quase cem anos, tornou-se na última década cada vez mais presente no nosso dia-a-dia, com o desenvolvimento dos grandes centros populacionais e com o surgimento de novas tecnologias. Com os acidentes de trânsito aumentando vertiginosamente, tomando ares de pandemia, as Secretarias de Segurança Pública tomaram para si a responsabilidade da execução do serviço, seja através dos Corpos de Bombeiros Militares, ou das Polícias Civil ou Militar. A maioria dos pacientes atendidos pelo serviço encontra-se em locais de difícil acesso, seja na zona rural, seja nas grandes cidades, o que justifica o uso mais frequente de aeronaves de asas rotativas, devido à versatilidade de voo e às condições de pouso nestes lugares. Tal tipo de transporte é considerado seguro e bastante rápido, permitindo assistência quase imediata aos acidentados ou doentes, viabilizando o salvamento de muitas vidas. O modelo esquilo A-350 da Eurocopter é o mais utilizado pelos órgãos de segurança pública no Brasil. O stress de voo também pode levar a sérias consequências, pois afeta, não só os pacientes transportados, como também a tripulação. A tripulação tem de estar bem preparada para conseguir controlar os seus níveis de stress, que podem comprometer, não só a qualidade da assistência ao paciente, como seu próprio organismo. Considerou-se que entre os principais fatores contribuintes para o aumento do nível de stress da tripulação estão a mudança de clima, a alimentação, as vibrações e os ruídos, a mudança de fuso horário, o baixo nível de umidade do ar na cabine e a fadiga. Foram estudadas as condições de segurança das tripulações, com foco na ergonomia postural dentro da cabine, que influencia diretamente na condição de pronta- resposta ao paciente de vez que o espaço físico é limitado para que os médicos e assistentes possam realizar algumas manobras de socorrismo.