Padrão visual de preços e momentum: análise para o mercado de ações brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Freitas, Thiago Fernandes De
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2779
Resumo: Estratégias tradicionais de momentum consistem basicamente na compra de ações vencedoras (aquelas de maior valorização recente) e venda de ações perdedoras (aquelas de maior desvalorização recente) com base em um período passado de análise de retornos (look back period). No presente estudo é proposto e posteriormente verificado que o aspecto visual dos preços pode, de fato, ser usado para melhorar o desempenho de tais estratégias. No que diz respeito ao aspecto visual dos preços entende-se aqui duas análises: (i) considerando a evolução do preço das ações em função do tempo, se valorizam ou desvalorizam, e (ii) considerando a velocidade com que os preços se valorizam ou desvalorizam. Supõem-se, por hipótese, que gráficos com os preços de ações que são bastante convexos ou bastante côncavos atraem a atenção do investidor para a construção de estratégias compradas ou vendidas, respectivamente. O aspecto visual dos preços é analisado e classificado através de uma regressão polinomial de segundo grau, no caso (i) é feita uma regressão dos preços em função do tempo e no caso (ii) é feita uma regressão usando os retornos em função do tempo. Quanto maior o termo de segundo grau das regressões mais convexo será o formato dos preços, quanto menor esse termo, mais côncavo será o gráfico dos preços. Espera-se, e posteriormente é comprovado, que quando o aspecto visual é mais convexo (ou côncavo) mais atraído se torna o investidor pelo ativo e mais propensa a continuidade da valorização (ou desvalorização) do ativo. São construídas três carteiras long-short: (a) com base numa estratégia tradicional, (b) aplicando a análise (i) na carteira (a), anterior, e (c) aplicando a análise (ii) também na carteira (a), anterior. Os resultados comprovam que há uma melhoria dos retornos das estratégias tradicionais de momentum, sendo o retorno da carteira (b) melhor que o da carteira (a) e o da carteira (c) melhor que ambos. O excesso de retorno se dá pelo lado da posição vendida (short).