Cálculo do retorno econômico do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) após o ano de 2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Garcia, Rachel Candido Ubriaco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/1505
Resumo: O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da Educação de financiamento na educação superior de estudantes matriculados em cursos de graduação de instituições privadas, que não têm condições de arcar com os custos de matrícula e mensalidades da graduação. O programa foi criado em 1999 e sofreu poucas mudanças em suas regras até que, em 2010, o FIES passou a funcionar em um novo formato. A dissertação tem como objetivo quantificar o crescimento de matriculados e concluintes no ensino superior desde 2010 e separar o crescimento em razão exclusivamente do FIES e o crescimento natural, ocasionado por outros fatores da economia. Será levada em consideração também a taxa de inadimplência do programa estudantil. Os resultados mostram, quando avaliado por estado que 70% dos beneficiados pelo programa (2010- 2013) não podem ser considerados como ganho real, já que estes estudantes iriam se matricular no ensino superior independentemente de financiamento. Ao considerar apenas os estudantes que trouxeram ganho real para a sociedade por conta do programa, foi visto que alterações de regras do FIES geraram retorno para a sociedade nos anos de 2010 até 2013, no valor de R$ 19,7 bilhões, porém é possível ver que o ano de 2013 perdeu eficiência, já que apresentou maior investimento e menor retorno econômico. Isso ocorreu, pois o valor financiado pelo governo aumentou consideravelmente, mas a quantidade real de beneficiados não acompanhou o crescimento.