Fundos de private equity quick-flippers e desempenho dos IPO’s

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ferreira, Amanda Sanches
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2180
Resumo: Dada a importância do market timing para a realização de IPOs, os fundos de private equity tendem a reduzir o tempo de permanência na gestão das empresas, o qual é dedicado à reestruturação e à implementação de melhorias operacionais, de acordo com o surgimento das janelas de IPO. Mesmo que isto possa acarretar queda na performance nos períodos subsequentes ao IPO e, em casos mais extremos, como evidenciado por Cao (2011), a falência das empresas levadas à IPO prematuramente. Afim de entender o comportamento das empresas brasileiras frente as janelas de IPO, este trabalho busca estabelecer uma relação entre o tempo de permanência dos fundos de PE com a performance das empresas e, também, o impacto causado pelas quick-flippers na performance das empresas nos três anos subsequentes ao ano do IPO. Para isto analisamos os IPOs realizados na Bovespa no período de 2004 a 2012 e que tiveram a participação de fundos de private equity. Após o tratamento da amostra e eliminação de possíveis vieses de seleção – devido a segregação existente na amostra em quick-flippers e não quick-flip - através do modelo de seleção de Heckman, os resultados para a economia brasileira indicam que o market timing é mais importante para a performance da empresa do que o período que o fundo permanece atuando na gestão da mesma.