Análise de eficiência relativa dos portos brasileiros e principais variáveis determinantes utilizando a Análise Envoltória de Dados (DEA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bontempo, Fábio Tsutsui
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2156
Resumo: O mercado portuário é de extrema importância para o Brasil, uma vez que suas relações comerciais visando atração de navios e maior movimentação de cargas, conectam o país com todo o mundo, afetando diretamente o PIB por meio do saldo da balança comercial, impactando também a estrutura de custos de outros setores. O Brasil nas últimas décadas passou por reformas nos âmbitos fiscal, regulatório e de gestão dos portos, estas que contribuíram para desburocratização do mercado, redução de tributos, aumento do controle dos agentes responsáveis, criando assim incentivos para o investimento privado. Apesar do cenário, a literatura aponta que a maioria dos portos atua com capacidade insuficiente para atender a demanda existente, sendo necessários mais investimentos em infraestrutura para elevar a eficiência portuária. O presente trabalho realiza uma análise de eficiência relativa de 30 portos brasileiros utilizando a técnica de Análise Envoltória de Dados ou DEA para os anos de 2012 e 2017, comparando os resultados com os obtidos por outros autores que fazem análise similar para portos brasileiros e estrangeiros. Foram coletados dados de atracação de navios, movimentação de TEUS e granel sólido para compor os outputs do modelo, e área de armazenagem, quantidade de berços e de acessos para os inputs. É verificado que maior parte dos portos atua com retornos de escala crescentes, reforçando a necessidade de investimentos em capacidade, além também de que área de armazenagem e a quantidade de berços são variáveis importantes para determinar a eficiência, entretanto, os rankings de eficiência obtidos para ambos os anos e a análise das variações nas colocações dos portos evidenciam que estas não são as únicas variáveis determinantes para eficiência. Há oportunidades de aprofundamento por meio de pesquisas qualitativas ou que envolvam novas variáveis. Estudos de eficiência são importantes para priorizar ações e evidenciar benchmarks a serem seguidos por aquelas unidades produtivas menos eficientes.