Estudo empírico dos fatores determinantes para a rentabilidade dos bancos brasileiros entre 2010 e 2017

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pintor, Caio Bombicini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2265
Resumo: Os bancos desempenham papel fundamental para o crescimento econômico de qualquer país e a adequada rentabilização do setor é crucial para gerar a atratividade e, por consequência, a competitividade necessária para o seu desenvolvimento. Solidez e resiliência são fatores indispensáveis para os bancos, sendo um dos pilares representado pela gestão do capital. Neste contexto, o Acordo de Basiléia III trouxe importantes recomendações, tanto com relação à quantidade como a qualidade do capital das instituições financeiras. Este estudo analisa quais foram os fatores determinantes da rentabilidade dos bancos brasileiros entre 2010 e início de 2017, período marcado por dois momentos bastante distintos em termos de conjuntura econômica e regulatória. No início da década, houve período de melhor crescimento econômico quando comparado ao período após 2014, em que se iniciou uma recessão. Ademais, o segundo intervalo também foi marcado pelo início da implementação do cronograma de Basileia III, estabelecido internamente pelo Banco Central. Foi utilizado ferramental econométrico de painéis dinâmicos via GMM, conforme Arellano e Bover (1995), a fim de tratar a persistência da rentabilidade e endogeneidade de variáveis. As conclusões, alinhadas à literatura internacional relevante, são de que a manutenção de adequado volume de capital, qualidade na concessão e gestão de crédito, diversificação de receitas e tamanho são fatores determinantes da rentabilidade dos bancos brasileiros. E, como esperado, a gestão do capital apresentou-se especialmente relevante no segundo período, com o início da implementação do cronograma de Basileia III no âmbito local. Também se confirmou o caráter persistente dos lucros, sugerindo a existência de barreiras à entrada.