Análise do custo de capital das empresas brasileiras de capital aberto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Kiyokawa, Fabrício
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/891
Resumo: O presente trabalho tem como finalidade propor um modelo teórico ótimo de estrutura de capital, para empresas brasileiras de capital aberto, e compará-los com a estrutura real das firmas. O modelo teórico proposto baseia-se na teoria estática de “Trade Off”, no qual as firmas determinam um nível de endividamento alvo, de forma a igualar seus benefícios fiscais e custos de falência marginais da dívida. Em teoria, este é o ponto no qual se minimiza o WACC, maximizando a riqueza do acionista. Este trabalho, para o cálculo do custo de capital próprio, utiliza um procedimento não usual: o modelo de Gordon para estimar o retorno da carteira de mercado, e o ajuste de retornos não sincronizados para cálculo dos betas. Já, para o cálculo do custo de capital de terceiros, utiliza o modelo de Merton. Uma divergência muito elevada entre o modelo teórico ótimo e a estrutura real das firmas pode indicar evidências a favor de outras teorias, como a teoria de “Pecking Order”. Analisando uma amostra final de 67 firmas chegamos à conclusão de que apenas poucas delas apresentam uma estrutura de capital condizentes com a teoria de “Trade Off”. Desta forma, poderíamos indicar a aplicação prática de outras teorias alternativas como a teoria dinâmica, ou que isoladamente a teoria de “Trade Off” não seria suficiente para explicar o comportamento das firmas.