A relação entre governança corporativa e o custo de capital próprio: evidências do mercado brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Furugen, Tatiana Sonohara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/812
Resumo: Os mecanismos institucionais de proteção legal aos acionistas e credores no Brasil vêm ganhando importância desde meados da década de 90. A teoria diz que, ao adotarem boas práticas de governança corporativa, as empresas obtêm um aumento de seu valor de mercado. Uma das causas para este fato é a de que os financiadores estariam mais protegidos contra a expropriação de seu capital e em contrapartida reduziriam o retorno exigido sobre o capital investido na empresa. Nesse sentido, este trabalho visa verificar se as empresas de capital aberto no Brasil que adotam melhores práticas de governança corporativa pagam custo de capital próprio mais baixo, quando comparadas com aquelas que não o fazem. A adoção de práticas de governança corporativa foi medida pelos níveis diferenciados de governança da BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo), que na escala do mais brando ao mais rígido são o Nível 1, o Nível 2 e o Novo Mercado. Para o cálculo do custo de capital próprio utilizou-se o CAPM aplicado conforme Sanvicente et al. (2005). O custo de capital próprio foi adotado como variável dependente e o nível de governança corporativa adotado pela empresa foi considerado como variável independente. Como variáveis de controle foram usados o grau de alavancagem financeira, o grau de alavancagem operacional, o tamanho da empresa e a emissão de ADRs. Aplicando-se um painel de dados com efeito fixo em uma amostra de 69 empresas no período de 2005 a 2009, encontrou-se uma relação negativa e significativa entre o custo de capital próprio e a listagem no Nível 1 e no Novo Mercado. Contudo tal relação esperada, não foi encontrada para as empresas listadas no Nível 2.