Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pucci, Cejana Loose |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2580
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito da renegociação de dívida no desempenho das empresas. Em particular, procura-se verificar se o instrumento de renegociação auxilia as empresas a saírem de situações de dificuldade financeira. Para fazer esta avaliação, utilizou-se uma base de dados proprietária de um grande banco do Brasil com a informação de faturamento das empresas que fizeram renegociações de dívida, avaliando este indicador antes e depois da renegociação, tendo como contrafactual as empresas que não apresentaram nenhum sinal de deterioração financeira. Através da metodologia de diferenças em diferenças e usando o modelo de Dobkin, Finkelstein, Kluender & Notowidigdo (2018) como referência, avaliou-se o efeito da renegociação no desempenho das empresas nos períodos antes e depois da renegociação. Não foi possível ver melhora no desempenho das empresas no primeiro ano após a renegociação, mas no segundo ano conseguiu-se identificar sinais de recuperação no faturamento das empresas que liquidaram a operação de renegociação. Para as empresas que param de pagar a renegociação ou que fazem uma nova renegociação, identifica-se uma piora contínua no desempenho mesmo após a renegociação. Através destes resultados, pode-se concluir que a renegociação auxilia as empresas que eram solventes e que estavam passando por um momento de dificuldade financeira a se recuperarem. As empresas que fazem uma renegociação e que continuam deteriorando aparentemente já eram insolventes antes mesmo da renegociação, portanto a readequação do fluxo de caixa não auxilia na recuperação destas empresas. |