Uma análise sobre os efeitos da estrutura familiar no nível escolar de adolescentes brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Shinohara, Ivy Suemi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2845
Resumo: A sociedade moderna abriu espaço para que outras formas de estrutura familiar que não a tradicional formação - pai e mãe juntos - pudessem coexistir: pais e mães solteiros ou com outros cônjuges que não o pai/mãe da criança/adolescente. Esta mudança na dinâmica familiar impacta a formação de crianças e jovens, e entender como se dão as interações com outros fatores, como sexo, raça, localização da residência, região e renda pode ajudar a direcionar ações e políticas que se contraponham aos percalços e condições contrárias à conclusão do ensino fundamental e médio. Assim, o presente estudo buscou analisar as influências que as diferentes composições familiares, bem como outros fatores influenciam na conclusão do ensino fundamental e transição pelo médio dos adolescentes entre 15 e 18 anos no Brasil e a evolução deste quadro ao longo de dezessete anos. Para tanto foram utilizados dados extraídos da PNAD e PNAD contínua do site do IBGE dos anos de 2002, 2012 e 2019; e o que se concluiu é que adolescentes que moram com ambos os pais possuem probabilidades maiores de sucesso educacional (no sentido aqui estudado) do que aqueles que vivem em famílias com outra composição parental; seguido de adolescentes que vivem apenas com a mãe, adolescentes que vivem com a mãe/pai e cônjuge e, por último, aqueles que vivem apenas com o pai.