Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Setter Filho, José Geraldo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/724
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Resumo: |
Aquisições horizontais, caso particular no universo das fusões e aquisições de empresas, podem levar a ganhos de escala, pela transferência de recursos entre as organizações envolvidas, inclusive pela transmissão bilateral de competências e melhores práticas. Logo, tais aquisições podem propiciar a criação de vantagem competitiva sustentável para as empresas envolvidas. O setor de educação superior privada brasileiro vem passando por um ciclo de consolidação nos últimos dez anos, através de aquisições horizontais sucessivas, em parte empreendidas por empresas listadas em bolsa no país. Este trabalho se propôs a estudar o fenômeno de aquisições em série, de instituições de ensino superior (IES) no Brasil, por empresas de capital aberto, e seu impacto nos resultados obtidos pelos alunos dos cursos de escolas adquiridas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). Para utilizar-se um modelo de regressão linear múltipla, com o emprego da técnica de diferenças-em-diferenças para dados em séries temporais, foi construída uma base amostral de 251 exemplos de IES / cursos adquiridos, procurando mostrar o efeito da variável tempo pós-aquisição no desempenho dos alunos. As informações tiveram origem em dados públicos das empresas listadas, bem como em dados consolidados das escolas adquiridas divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão do Ministério da Educação (MEC). Como resultado, obteve-se confirmação da hipótese inicial, ainda que de forma tênue e para períodos a partir de 48 meses pós-aquisições. Por outro lado, teste de hipótese alternativa, que revelaria o efeito de decisões de corte de custos pelas empresas adquirentes, com prejuízo ao bem-estar / desempenho dos alunos, não encontrou respaldo estatisticamente significativo. |