Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Leonardo Diogo da Silva |
Orientador(a): |
Nelson Jesus Ferreira |
Banca de defesa: |
José Antônio Marengo Orsini,
David Mendes,
Kevin Ivan Hodges |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação do INPE em Meteorologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Resumo em Inglês: |
This study deals with an extratropical cyclone climatology for South America (SA), Antarctic Peninsula and adjacents oceans in the austral winter and summer seasons for the current and future climate. An automatic and objective method to monitoring specific features of meteorological fields of the "European Centre for Medium Range Weather Forecast"(ECMWF) and "National Centers for Environmental Prediction"(NCEP) reanalysis for the 1961 - 1990 and 1989 - 2008 periods and simulations of the "World Data Center for Climate"(WDC) for the 1961 - 1990 and 2071 - 2100 was applied in order to analyse statistics on the "Storm - Tracks"(ST) and show their interactions with low frequency ocean - atmospheric phenomena. The results show two marked cyclogenesis centers over the southeastern coast of SA and another one over the Antarctic Peninsula for both seasons on current days. It is noted that the austral summer ST is distributed in a latitudes range narrower than the cold season one and that the austral winter period presents higher ciclonic activity. It is diagnosed that the Antarctic Oscilation (AAO) or Southern Annular Mode (SAM) and the EI Niño Southern Oscilation (ENSO) signals influence the latitudinal position and mean intensities of relative vorticity in both seasons. Also MO is characterized as the principal mode of climate variability in middle and high latitudes. The climate projections results suggest that the ST belt displace towards high latitudes and the number of cyclones decreases in the future. The maximum baroclinic region shifts southwards and the influence of the SAM seems very important for the cyclonic activity redistribution of the future climate scenario. |
Link de acesso: |
http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m19@80/2010/03.08.19.36
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Resumo: |
Este estudo apresenta uma climatologia de ciclones extratropicais para a América do Sul (AS), Península Antártica e oceanos adjacentes nas estações de inverno e verão para o clima atual e projeções climáticas para o fim deste século. Aplicou-se um método objetivo e automático de acompanhamento de características específicas em campos meteorológicos às reanálises do "European Centre for Medium Range Weather Forecast" (ECMWF) e "National Centers for Environmental Prediction" (NCEP) para os períodos de 1961 - 1990 e 1989 - 2008 e simulações do "World Data Center for Climate" (WDC), para os períodos de 1961 - 1990 e 2071 - 2100 a fim de se apresentar estatísticas relativas as "Storm- Tracks" (ST) e mostrar suas interações com fenômenos oceano-atmosféricos de baixa freqüência nos dias atuais e em um futuro climático de aquecimento global. São observados dois centros com ciclogênese marcante sobre o litoral sudeste da AS e um sobre a Península Antártica para as duas estações da climatologia atual. Nota-se que a ST de verão distribui-se em uma faixa de latitudes mais estreita que a da estação mais fria e que o inverno apresenta maior atividade ciclônica. Diagnostica-se que o sinal da Oscilação Antártica (OA) e do EI Niño Oscilação Sul (ENOS) influenciam a distribuição latitudinal e de intensidades médias relacionadas a vorticidade relativa em ambas as estações, sendo a OA o principal modo de variabilidade climática atuante em latitudes médias e altas observado neste trabalho. As projeções climáticas sugerem um deslocamento das ST para latitudes mais altas e redução da quantidade de sistemas observados no futuro. Foi observado que o deslocamento da região de baroclinia máxima e a atuação do Modo Anular Sul (MAS) foram determinantes na redistribuição da atividade ciclônica no cenário climático futuro. |