Modelagem da interação biosfera-atmosfera para áreas de floresta e pastagem na Amazônia

• Ano de defesa: 1992
• Autor(a) principal: Humberto Ribeiro da Rocha
• Orientador(a): Carlos Afonso Nobre, José Paulo Bonatti
• Banca de defesa: Romísio Geraldo Bouhid André, Sérgio Henrique Franchito, Valdir Innocentini
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação do INPE em Meteorologia
• País: BR
• Resumo em Inglês: Continuing the recent studies of climate change caused by deforestation in the Amazon, as the reduced local evaporation (Wright et al., 1992), and the reduction of regional rainfall in 20 (Noble et al., 1991), it uses the biosphere model SiB (Sellers et al., 1986) for the calibration of its parameters in regions of Amazonia and grazing in the analysis of the influence of vegetation on the surface structure of the boundary layer and the formation of convective activity in the atmospheric column. The interaction of vegetation with the atmosphere and studied here using a one-dimensional model of 18 layers in the vertical with parameterizations of surface, vertical turbulent diffusion, radiation of short and long waves, shallow and deep canveccao and large-scale precipitation. And analyzed the performance of a control scheme (Ctr1D), whose surface and based on the laws of similarity of Monin and Obukhov (1954) and evaporation according to Penman-Monteith equation, beyond a turbulent closure scheme of first order in the layer limit compared coupled with a new model in this work (SiB1D) having SiB model) on the surface is a schematic turbulent closure of order 2.0 (Mellor and Yamada, 1982) in the boundary layer. The model shows up SiB1D realistic in simulating the flow of sensible and latent heat to the surface areas of forest and pasture in Amazonia. Besides, getting older is a numerical solution that suppresses oscillations originally found in Ctr1D model. The simulations show that the SiB1D and more intense convective activity in the atmospheric column over the forest than over grassland, up 25-50 in precipitation. This would lead to a warming of up to 2.5 K in the troposphere and moistening up in the order of 2.0 g / kg higher in the boundary layer on the forest.
• Link de acesso: http://urlib.net/sid.inpe.br/MTC-m13@80/2005/08.19.19.26

Em continuidade aos recentes estudos de mudanças climáticas causadas pelo desmatamento na Amazônia, como a diminuição da evaporação local (Wright et al., 1992), e a redução de 20 na precipitação regional (Nobre et al.,1991), utiliza-se o modelo da biosfera SiB (Sellers et al.,1986) para a calibração de seus parâmetros em regiões de pastagem na Amazônia e a analise da influencia da vegetação de superfície na estrutura da camada limite e na formação da atividade convectiva na coluna atmosférica. A interação da vegetação com a atmosfera é aqui estudada utilizando-se um modelo unidimensional de 18 camadas na vertical com parametrizações de superfície, difusão vertical turbulenta, radiação de ondas curtas e longas, convecção rasa e profunda e precipitação de grande escala. É analisado o desempenho de um esquema de controle (Ctr1D), cuja superfície é baseada nas leis de similaridade de Monin e Obukhov (1954) e evaporação segundo a equação de Penman-Monteith, além de um esquema de fechamento turbulento de 1 ordem na camada limite, em comparação com um novo modelo acoplado neste trabalho (SiB1D), que tem o modelo SiB) na superfície e um esquema de fechamento turbulento de ordem 2.0 (Mellor e Yamada, 1982) na camada limite. O modelo SiB1D mostra-se realista em simular os fluxos de calor sensível e latente a superfície para áreas de floresta e pastagem na Amazônia. Além disso, obtém-se uma resolução numérica que suprime oscilações originalmente encontradas no modelo Ctr1D. As simulações do SiB1D mostram que a atividade convectiva e mais intensa na coluna atmosférica sobre a floresta do que sobre a pastagem, com aumento de 25 a 50 na precipitação. Isto levaria a um aquecimento de ate 2,5 K na media troposfera e ao umedecimento ate na ordem de 2,0g/Kg na camada limite maiores sobre a floresta.