Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Ayes Rivera, Irma Esperanza |
| Orientador(a): |
Filizola, Naziano |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
eng |
| Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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| Programa de Pós-Graduação: |
Clima e Ambiente - CLIAMB
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/13003
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Resumo: |
O Rio Madeira tem um papel fundamental na sustentação do grande sistema fluvial do rio Amazonas, com uma contribuição aproximada do 50% da carga total de sedimentos em suspensão. Este grande aporte tem sua origem na complexa geologia dos Andes, e na interação com diferentes fatores erosivos. Em particular, a precipitação desempenha um relevante função na dinâmica sedimentar. Portanto, este trabalho apresenta a análise da variabilidade espaço-temporal das precipitações com a descarga de água e a concentração de sedimentos em suspensão na sub-bacia do Alto Madeira. Mediante a avaliação da fração fina do sedimento em suspensão na saída dos principais tributários - rios Beni e Mamoré - , verificou-se que a diminuição da concentração de sedimentos em suspensão, à jusante do Complexo Hidrelétrico do Madeira (Barragens de Jiraú e Santo Antônio) na estação de Porto Velho, no Brasil, está parcialmente relacionada com a diminuição de sedimentos, à montante das barragens no Rio Beni. No entanto, a existência de diferentes hipóteses relacionadas com dita diminuição, bem com os limitados dados disponíveis no Rio Andino Madre de Dios e na parte média da sub-bacia, impossibilitou concluir com certeza a principal razão para a diminuição. Uma das hipóteses, foi a mudança na variabilidade espaço-temporal da precipitação que pode limitar o sedimento do rio. Por isso, considerando que a estação de Rurrenabaque representa quase o 60% dos sedimentos em suspensão na saída do Rio Andino Beni (Vauchel et al. 2017), foram avaliadas as relações de precipitação, descarga de água e concentração de sedimentos em suspensão. Porém, a principal causa relacionada à diminuição não foi bem descrita apenas pela avaliação em Rurrenabaque, mas a avaliação entre a vazão superficial e a base com a concentração de sedimentos em suspensão mostrou o duplo papel da precipitação na dinâmica dos sedimentos em suspensão, em primeiro lugar promovendo o desprendimento de materiais sólidos e sua mobilização para o canal do rio pelo fluxo superficial e, em segundo lugar, através da recarga de águas subterrâneas que promove a diluição da concentração de sedimentos. A primeira permitiu a estimativa da concentração de sedimentos em suspensão com base em uma função empírica sazonal de descarga de água que foi comparada com uma estimativa probabilística (funções de Copula). Como descrito acima, a precipitação tem um papel chave na dinâmica dos sedimentos em suspensão e, para poder ter um conjunto de dados validados de precipitação para avaliar as relações entre as variáveis, o produto CHIRP, versão 2.0, foi estudado de acordo com os principais modos de variabilidade de precipitação na região andina da sub-bacia |
