Biocarvão e pó de serra no cultivo do Feijão-Caupi (Vigna unguigulata) em solo de terra firme da Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cedano, Johnny Carlos Campos
Orientador(a): Falcão, Newton Paulo de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Agricultura no Trópico Úmido - ATU
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5347
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8564883D6
Resumo: A produção de grãos de espécies de ciclo curto no ambiente de terra firme da Amazônia é limitada principalmente pela baixa fertilidade natural dos solos. Foi efetuado um experimento em Latossolo Amarelo distrófico da Estação Experimental de Fruticultura Tropical do Inpa, BR 174, município de Manaus, no ano de 2016. O suprimento de nutrientes para o cultivo foi pesquisado com a adição combinada de doses crescentes de pó de serra e biocarvão ao solo, nos níveis de 0, 40, 80 e 120 t ha-1. A cultivar do feijão-caupi “BRS Novaera” foi plantada por semeadura direta com espaçamentos de 0,50 x 0,25 m. As unidades experimentais foram de 5 x 5 m, totalizando 25 m2 e o ciclo da cultura completou-se aos 84 dias. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com arranjo fatorial 4 x 4, constituindo 16 tratamentos, com três repetições. As plantas foram avaliadas quanto ao número de nódulos, biomassa da parte aérea, biomassa das raízes, biomassa total e dos nódulos após a secagem em estufa a 65º por 72 h. Após a colheita, foram avaliadas as concentração de nutrientes e calculadas as estimativas de produtividade da cultura. A adição de biocarvão e pó de serra ao solo afetou seu desenvolvimento, a nodulação natural e a nutrição mineral em respostas a adição de biocarvão e pó de serra, com maior influência do biocarvão. O biocarvão favoreceu o desenvolvimento e nodulação das plantas na dose de 40 t ha-1, com produção de grãos de 2,1 t ha-1. Para pó-de-serra, esta produtividade foi obtida na dose de 80 t ha-1. A interação entre pó de serra e biocarvão também afetou a absorção de Fe, Zn e Mn nas folhas do feijão-caupi e a adição de 120 t ha-1 de biocarvão incrementou também a absorção de Ca+2 pelas plantas. O pó de serra favoreceu a absorção de N e P no nível de 120 t ha-1, Fe na dosagem de 40 t ha-1 e o Zn em níveis superiores a 80 kg ha-1.