Revisão taxonômica das espécies brasileiras de Miagrammopes O. Pickard - Cambridge, 1870 (Arachnida: Araneae: Uloboridae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Trigueiro, Lidianne Salvatierra Paz
Orientador(a): Tourinho, Ana Lúcia Miranda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Entomologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12420
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4594240A2
Resumo: Miagrammopes O. Pickard-Cambridge, 1870 apresenta atualmente 68 espécies com distribuição cosmopolita das quais 25 ocorrem na região Neotropical e 8 no Brasil. Essas aranhas podem ser facilmente identificadas pela ausência dos olhos anteriores, lábio e enditos mais longos do que largos e projeções intercoxais conspícuas que podem dividir o esterno em até três placas transversais finas e flexíveis. Apesar da sua abundância e diversidade nas regiões tropicais e subtropicais a taxonomia do gênero é confusa, as descrições originais são carentes de caracteres com valor taxonômico para a distinção das espécies e as ilustrações são pouco informativas e ou ausentes. Este estudo propôs a revisão das espécies brasileiras de Miagrammopes. Como resultados detectou-se que Miagrammopes correai Piza, 1944 e M. lacteovittatus Mello-Leitão, 1947 são sinônimos juniores subjetivos de M. guttatus Mello-Leitão, 1937; e M. larundus Chickering, 1968 foi identificado como sinônimo junior subjetivo de M. unipus Chickering, 1968, e esta última reportada pela primeira vez para o Brasil e redescrita. Miagrammopes brasiliensis Roewer, 1951, M. luederwaldti Mello-Leitão, 1925 e M. rubripes Mello-Leitão, 1949 foram redescritas e os neótipos determinados. Três novas espécies do Brasil são descritas, Miagrammopes boraceia nova espécie, com base no alótipo de M. lacteovittatus, M. itaara nova espécie e M. uatuman nova espécie.