Resgate vegetativo do Camu-Camu (Myrciaria dubia) a partir de brotações epicórmicas de ramos destacados
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Agricultura no Trópico Úmido - ATU
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12983 http://lattes.cnpq.br/8570830807775418 |
Resumo: | O Camu-camu (Myrciaria dubia) é um arbusto lenhoso, pertencente à família Myrtaceae, que possui alto potencial econômico devido ao elevado teor de ácido ascórbico nos seus frutos. A espécie tem apresentado dificuldades no enraizamento de estacas, mesmo quando submetida a ação de fitorreguladores. O emprego de materiais juvenis é indicado para espécies de difícil enraizamento e o uso de brotações epicórmicas é uma técnica que pode ser empregada no resgate de planta adulta. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar a emissão de brotações epicórmicas em ramos destacados, bem como a clonagem do camu-camu a partir de miniestacas dessas brotações. Foram instalados seis experimentos, sendo os três primeiros relacionados com a emissão de brotações epicórmicas, enquanto os demais se referiram a miniestaquia a partir das brotações obtidas. No experimento 1, utilizou-se ramos basais de dez matrizes, secionados em megaestacas de 40 cm e estratificados conforme a posição no ramo (0-40 cm; 40-80 cm; 80-120 cm; 120-160 cm; e 160-200 cm). No experimento 2, foram utilizados ramos de quatro matrizes, secionados em megaestacas de 40 cm, com dois diâmetros (26 mm e 46 mm). No experimento 3, foram utilizados ramos de oito matrizes e confeccionadas estacas de 20 cm de comprimento, plantadas em dois substratos. Nesses experimentos foram avaliados o número de brotações, índice de velocidade de brotação e tempo médio de brotação. No experimento 4, foram confeccionadas miniestacas padronizadas com dois pares de folhas (ou nós). No experimento 5, foram confeccionando miniestacas, com dois pares de folhas, de dois tipos (basal e superior) e tratadas com diferentes concentrações de ácido indolbutírico (0, 500, 1.000 e 2.000 mg kg–1). No experimento 6, foram confeccionando miniestacas padronizadas com dois pares de folhas, submetendo-as a substrato com presença e ausência de polímero hidroretentor, em dois ambientes (miniestufim e nebulização intermitente). Nestes, foram avaliados a sobrevivência, o enraizamento, a presença de calo e brotações. O resgate vegetativo por meio de brotações epicórmicas em megaestacas e estacas de ramos destacados apresenta potencial de aplicação para propagação clonal do camu-camu. O número e a velocidade de brotação variam em função da planta matriz, de 0,7 a 28,5 e 0,03 a 0,66, respectivamente. O enraizamento adventício não é influenciado pela aplicação do ácido indolbutírico, e miniestacas da porção basal da brotação apresenta maior enraizamento. O ambiente com irrigação por nebulização intermitente é mais adequado para a propagação por miniestaquia do camu-camu. |