O extrativismo de açaí (euterpe precatoria mart.) e os sistemas produtivos tradicionais na terra indígena Kwatá-Laranjal, Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Zanatta, Gabriel Vargas
Orientador(a): Alfaia, Sônia Sena
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5033
http://lattes.cnpq.br/8940920077745749
Resumo: Este estudo é um recorte do extrativismo de açaí na Terra Indígena Kwatá-Laranjal com o olhar sobre a rotina do trabalhador extrativista. Quanto trabalha? Que aspectos culturais estão envolvidos na atividade? Como distribui sua força de trabalho entre os sistemas produtivos? Os povos Munduruku e Sateré-Mawé da Terra Indígena Kwatá-Laranjal praticam o extrativismo de açaí com finalidade comercial e estão inseridos nas ações de extensão indígena promovidas pelo Estado do Amazonas no Programa de Agricultura Indígena da Secretaria de Estado da Produção Rural (SEPROR). Por meio do acompanhamento do trabalho de 15 extrativistas de açaí em cinco aldeias da TI Kwatá-Laranjal no ano de 2011 foram medidas a produtividade, eficiência e rendimento operacional das áreas, grupos de trabalho e indivíduos extrativistas. Aspectos produtivos dos açaizeiros e relações alométricas na produção foram calculados. Os rendimentos diários de coleta, preços praticados, volume de produção comercializada e algumas peculiaridades do mercado na região foram observados junto aos atores, lideranças e instituições envolvidas. O valor médio do rendimento diário no trabalho de coleta de açaí foi de 56,29 kg de frutos, ou 37,94 reais, em um tempo de trabalho médio de 5,9 horas. Das entrevistas e observação realizadas, os aspectos culturais e ecológicos da relação homem-planta-paisagem expressam a diversidade das interações e importância da floresta e seus recursos para estes povos.