Fauna de metazoários parasitas do aruanã Osteoglossum bicirrhosum (Cuvier, 1829) (Osteoglossiformes: Osteoglossidae) dos rios Negro e Solimões, Amazônia Central, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pelegrini, Larissa Sbeghen
Orientador(a): Malta, José Celso de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11309
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4584984P6
Resumo: Foi estudada a fauna de metazoários parasitas de 40 Osteoglossum bicirrhosum, capturados nos rios Solimões e Negro, durante os períodos de cheia de 2009 e 2010. Em cada rio foram coletados 20 aruanãs, e o total de 58.016 metazoários foram coletados, 54.654 parasitos de peixes do rio Solimões e 3.362 do rio Negro. Foram encontradas oito espécies de Monogenea: Gonocleithrum cursitans; G. aruanae; G. coenoideum; G. planacroideum; G. planacrus; Gonocleithrum sp.1; Gonocleithrum sp.2 e Gonocleithrum sp.3 nas brânquias; duas de Digenea, Caballerotrema aruanense no intestino e metacercárias no estômago; duas espécies de Nematoda, Camallanus acaudatus no intestino e cecos pilóricos e larvas de Anisakidae encistadas no mesentério; um exemplar de Acanthocephala no intestino; uma de Pentastomida, larvas de Sebekia oxycephala no mesentério; uma de Copepoda, Ergasilus sp. e uma de Branchiura, Dolops geayi nas brânquias. As novas espécies de Monogenea, as larvas de Digenea e Anisakidae, os crustáceos e o Acanthocephala são novos registros parasitários para O. bicirrhosum. As espécies de Monogenea e as larvas de Anisakidae apresentaram as mais altas prevalências e intensidades e a maioria das espécies centrais. G. cursitans e as larvas de Anisakidae foram as espécies dominantes dentro de suas infracomunidades em ambos os rios. O padrão de distribuição das espécies foi o agregado. Houve relação positiva entre a abundância de endoparasitas e o comprimento dos peixes (rs = 0.5106823, p = 0.00076). O índice de Shannon mostrou maior diversidade parasitária nos O. bicirrhosum do rio Solimões (H = 1.6963), mas a equitabilidade foi maior nos peixes do rio Negro (J = 0.2918).