Pinnulariaceae (bacillariophyta) de um lago de inundação amazônico (lago tupé, amazonas, brasil): taxonomia e distribuição espacial e sazonal
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11311 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4755574H5 |
Resumo: | Visando aprofundar os estudos sobre as diatomáceas da bacia do rio Negro foi desenvolvido o presente trabalho que teve por objetivo identificar e descrever as espécies da família Pinnulariaceae (Bacillariophyta) e verificar possíveis padrões de distribuição espacial e sazonal da riqueza e composição de espécies no lago Tupé, um ambiente de inundação de águas pretas da bacia do rio Negro. Para o presente estudo as amostras foram coletadas com rede de plâncton (25μm), nos períodos de agosto de 2002 a junho de 2004, em escala bimestral, englobando os períodos de vazante e águas baixas de 2002 e 2003 e enchente e águas altas de 2003 e 2004, em três estações de coletas. Para a análise morfológica das diatomáceas as amostras foram oxidadas e o material montado entre lâmina e lamínula. Foram analisadas três lâminas de cada amostra. A comunidade de diatomáceas da família Pinnulariaceae do lago Tupé esteve composta por 70 táxons distribuídos por 2 gêneros: Caloneis Cleve e Pinnularia Ehrenberg. O gênero Pinnularia foi o mais bem representado com 67 táxons e Caloneis com três táxons. O teste de X2 demonstrou haver diferença significativa na riqueza das espécies da família Pinnulariaceae entre as estações de amostragem, independente da época do ano (X2 0,05(22) = 60,39; p < 0,05) e mostrou que existe diferença significativa entre águas altas (junho/2003) e águas baixas (dezembro/2003) no lago Tupé com X2 0,05(2) = 6,42; p < 0,05, no qual o período de águas baixas contribui com a maior riqueza de espécies. A beta diversidade foi baixa entre as estações (ß-1= 22,9) e entre os períodos do ciclo hidrológico (ß-1= 37,3) revelando condições mais homogêneas entre ambientes e alta troca de espécies entre períodos. Para este estudo dez espécies foram citadas pela primeira vez na Amazônia brasileira e um número expressivo de espécies do gênero Pinnularia Ehrenberg não puderam ser enquadradas com base na literatura já publicada. |