Dinâmica estrutural de uma savana amazônica sob diferentes regimes de queimada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Deus, Ygo Silvestre de
Orientador(a): Sanaiotti, Tânia Margarete
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ecologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11868
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4298092Y3
Resumo: A dinâmica existente entre savanas e florestas é objeto de estudo em diversas regiões tropicais do planeta. Na Amazônia, foram levantadas muitas evidências dessa dinâmica, permitindo a elaboração de hipóteses para explicar a especiação e extinção de muitos organismos biológicos no passado. No presente, as perspectivas de climas mais secos e intensificação dos efeitos antrópicos na Amazônia sugerem um processo de savanização da floresta na conjuntura do aquecimento global. Nós utilizamos parcelas permanentes em savanas e florestas no mosaico vegetacional da região de Alter do Chão, Santarém, Pará; para tentar compreender a dinâmica da sucessão da savana para a floresta. Desse modo avaliamos a dinâmica estrutural da vegetação arbórea em um período com presença e outro com ausência de queimadas, a contribuição de espécies savânicas e florestais nessa dinâmica e como as árvores se estabelecem e chegam a recrutar para o estrato arbóreo na savana. As queimadas mantêm ou reduzem a vegetação arbórea, sendo assim as árvores necessitam de intervalos sem queimadas para se desenvolverem. Todavia, na ausência de queimadas, as espécies florestais se desenvolvem mais rápidas que as espécies savânicas, contribuindo para um rápido adensamento da savana. Existem espécies florestais de transição que promovem alterações ambientais para a entrada de novas espécies florestais mais duradouras. A presença de moitas beneficia a entrada dessas espécies florestais e também de quase metade das espécies savânicas, mas espécies tipicamente amazônicas não participaram do primeiro estágio de sucessão.