Estudo taxonômico de Humiriaceae no Parque Nacional do Viruá e biologia reprodutiva de duas variedades de Humiria balsamifera aubl.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Holanda, Ana Sofia Sousa de
Orientador(a): Zartman, Charles Eugene
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Entomologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12383
http://lattes.cnpq.br/2296405936026114
Resumo: O Parque Nacional do Viruá (PNV) na região Sul de Roraima, tem sido alvo de estudos taxonômicos e ecológicos por ser considerado um local altamente diverso e pelo pouco conhecimento dessa diversidade. O presente trabalho realizou o levantamento florístico e tratamento taxonômico das espécies de Humiriaceae e fez um estudo detalhado sobre aspectos da biologia reprodutiva de duas variedades do complexo Humiria balsamifera. O trabalho foi realizado entre julho de 2011 e dezembro de 2012. No PNV, Humriaceae está representada por três espécies e quatro variedades, sendo Humiria balsamifera com duas variedades, Sacoglottis guianensis também com duas variedades e Schistostemon macrophyllum. Foram feitos três novos registros, apresentadas chaves de identificação, pranchas fotográficas e informações sobre a distribuição geográfica das espécies no PNV e outros locais. Humiria balsamifera var. guianensis e Humiria balsamifera var. balsamifera f. attenuat aapresentam diferenças morfológicas significativas, tem floração estendida ao longo de todo ano, com pico em agosto. As abelhas Trigona spp. são consideradas como as principais polinizadoras. Ambas as variedades são autoincompatíves, no entanto, apresentaram compatibilidade cruzada, ou seja, as diferentes variedades podem se cruzar. A sobreposição fenológica, compartilhamento de polinizadores e o potencial cruzamento indicam que as barreiras prézigóticas não são efetivas no isolamento reprodutivo entre as variedades, e que é necessária a investigação da presença de possíveis barreiras pós-zigóticas que permitam que estas variedades possam coexistir em simpatia.