Alimentação e fontes autotróficas de energia das larvas de peixes do rio Solimões Amazonas e suas áreas inundáveis
Ano de defesa: | 2000 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11510 http://lattes.cnpq.br/4603738198274024 |
Resumo: | O conhecimento das fontes de energia para as larvas de peixes é essencial para o estudo das suas relações tróficas, incluindo o manejo em condições controladas total ou parcialmente pelo homem. Estas informações ainda não existem para a maioria da ictiofauna amazônica. Assim, foi desenhado um experimento, para avaliar a dieta das larvas e quais os principais produtores primários envolvidos na base de sua cadeia trófica. As amostragens que incluíram 5 lagos de várzea e o rio adjcente, foram feitas entre janeiro de 1993 e janeiro de 1996, usando-se redes de ictioplâncton e de mão. Os principais mesohabitats ocupados pelas larvas foram amostrados e 10 espécie foram estudadas, todas com importância comercial. A dieta das larvas foi avaliada por classe de comprimento e local de captura e testada com ANOVA de dois fatores. A composição isotópica (d13C e d15N) das larvas foi determinada para identificar as fontes autotróficas de energia para as mesmas e o seu nível trófico. As larvas alimentaram-se principalmente nas macrófitas, especialmente gramíneas aquáticas e nas áreas abertas dos lagos, apresentando dietas diversificadas que variaram com a espécie, o tamanho e com o lago. Os itens alimentares iniciais foram especialmente micro-crustáceos e rotíferos. As plantas C3 formaram a base da cadeia trófica e as gramíneas C4 tiveram importância secundária. A análise do d15N sugere que a maioria das larvas encontra-se entre o segundo e o terceiro nível trófico. |