Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Luz, Benjamin Bordallo da |
Orientador(a): |
Sanaiotti, Tânia Margarete |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ecologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11858
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Resumo: |
O Gavião-real (Harpia harpyja) a maior ave de rapina do Novo Mundo, habita as florestas do Novo Mundo desde o sul do México até o nordeste da Argentina. Esta espécie esteve listada no Brasil como ameaçada de extinção entre 1984 2000. Na mata Atlântica a população declinou drasticamente, seguindo o ritmo do desmatamento os avistamentos entre 1980 e 2002 tornaram-se raros. No Peru, na comunidade nativa de Infierno , há registro de harpias sobrevivendo e reproduzindo em florestas secundárias ou fragmentadas. Na América Central a população de harpias está atualmente restritas às áreas de preservação e a espécie pode ter sido virtualmente eliminada. Na Amazônia Legal Brasileira, as evidências nos últimos seis anos indicam que a espécie seja ainda abundante. Semelhante ao realizado na Venezuela, um Programa de Conservação da espécie Gavião-real para a Amazônia Brasileira foi iniciado em 1999 e o Projeto Gavião-real registrou 33 ninhos catalogados nos estados do Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará e Mato-Grosso. Muitos estudos fazem referências à nidificação de harpias em árvores emergentes, mas sem características que definam padrões de utilização. Este estudo abrangeu os estados do Amazonas e Pará, e avaliei 16 pontos de nidificação comparando emergentes colonizadas e não colonizadas, estas, escolhidas a no mínimo 300m de distância e sempre que possível dentro do mesmo contínuo florestal. Apenas 5 emergentes colonizadas estão em florestas alagadas. As emergentes de terra firme estão melhor distribuídas longitudinalmente, mas ainda assim ligadas às vias de acesso. Realizei medidas que representam a arquitetura das árvores emergentes e as variáveis referentes ao micro-habitat na floresta imediatamente do entorno. As variáveis foram testadas por regressão logística (Padrão de Arquitetura e Micro-Habitat) e por MANOVA (Formação Florestal). Detectei que os ângulos entre os galhos das forquilhas têm influência significativa, bem como a altura do dossel de entorno, no efeito de colonização das emergentes. As formações florestais afetam a altura das árvores colonizadas e existe um gradiente longitudinal de alturas decrescentes no sentido Leste Oeste. Estas informações são ferramentas para embasar decisões quanto ao estabelecimento e/ou zoneamento de áreas de conservação e manejo. |