Variação da densidade, área basal e biomassa de lianas em 64 km2 de floresta de terra-firme na Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Nogueira, Anselmo
Orientador(a): Costa, Flávia Regina Capellotto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ecologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11859
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774909U8
Resumo: Existe uma ausência de trabalhos em meso-escala considerando a variação ambiental e geográfica sobre a comunidade de lianas. Foram amostradas 40 parcelas de 1 ha distribuídas por 64 km2 em uma Reserva de terra-firme da Amazônia Central. A densidade e área basal de lianas foi quantificada em cada uma das parcelas, e estimativas de biomassa foram realizadas com diferentes equações alométricas. Os valores absolutos das estimativas de biomassa variaram muito de acordo com a equação alométrica utilizada. Erros das equações provavelmente ocorrem devido à ausência de amostras de lianas largas nesses trabalhos. Foi verificada relação entre as variáveis ambientais e a comunidade de lianas. Quanto maior a densidade de palmeiras, a % de areia no solo e o índice de estrutura arbórea, menor a densidade, área basal e biomassa de lianas. Os componentes do sub-bosque estiveram estruturados espacialmente, o que tornou a relação entre as variáveis mais complexa. Esses resultados indicam que as variáveis ambientais provavelmente atuam em fases diferentes da vida das lianas. Os solos arenosos poderiam estar diminuindo a germinação e o estabelecimento das plântulas. As palmeiras reduziriam, no início da fase escandente das lianas, os suportes potenciais do sub-bosque (árvores finas), constringindo o número de lianas por área. O índice de estrutura da vegetação influenciaria os indivíduos jovens e intermediários em ascendência, definindo a disponibilidade de suportes entre os estratos da floresta.