Desempenho de dispositivos eletrônicos para a análise estrutural da floresta de terra firme na Amazônia Central
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5193 http://lattes.cnpq.br/8866703199676448 |
Resumo: | Tecnologias que têm o laser como princípio de funcionamento vêm sendo consideradas promissoras para a obtenção de variáveis dendrométricas de difícil medição em campo. No entanto, tais tecnologias necessitam ser avaliadas quanto à precisão e acurácia em diferentes ecossistemas florestais. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho de duas tecnologias para obtenção de duas variáveis dendrométricas, o diâmetro medido à altura de 1,30 m do solo (DAP) e a altura total (Ht), em uma área de floresta de terra-firme na Amazônia central. As tecnologias analisadas foram um conjunto de dispositivos eletrônicos interligados (suta eletrônica para o DAP e laser rangefinder para a Ht) e um LiDAR do tipo terrestre (TLS). Um total de 55 indivíduos arbóreos com DAP ≥ 10 cm foi medido dentro de uma parcela circular de 30 m de diâmetro. Para o DAP, as medidas das tecnologias foram comparadas com medidas realizadas com uma fita diamétrica, enquanto que as medidas de Ht foram comparadas com medidas utilizando fita métrica. As medidas de DAP obtidas com as diferentes tecnologias foram muito próximas em termos de precisão e acurácia, com as medidas com a suta eletrônica apresentando uma leve tendência sistemática em subestimar as medidas da fita diamétrica. Por outro lado, as estimativas da altura usando as diferentes tecnologias apresentaram uma menor correspondência das alturas medidas pelos aparelhos com as alturas reais. As medidas advindas do TLS foram ligeiramente melhores do que as medidas com o laser rangefinder em termos de precisão e acurácia. Foram também comparadas as medidas Ht advindas das diferentes tecnologias com as estimativas de Ht advindas de duas equações hipsométricas ajustadas para a Amazônia central (Feldpaush et al. (2011) e Lima et al. (2012). Embora com precisão satisfatória, a equação de Feldpaush et al. (2011) apresentou forte tendenciosidade nas estimativas, subestimando sistematicamente as Ht reais dos indivíduos, quando comparado com as tecnologias analisadas e a equação de Lima et al. (2011). A equação de Lima et al. (2011), por outro lado, apresentou uma tendência em subestimar árvores maiores de 20 m de Ht e superestimar árvores menores de 20 m. |