Diversidade de ácaros oribatídeos (Acari: Oribatida) em pomares comerciais de laranjeira (Citrus sinensis) no município de Manaus, Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Oliveira, Byatryz Mortagua de
Orientador(a): Chilson, Elizabeth Franklin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Entomologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12431
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771142Y5
Resumo: Os citros abrigam diversas espécies de ácaros que podem ser fitófagas, predadoras e decompositoras. Nesse último grupo, estão os ácaros oribatídeos, um dos grupos de artrópodes mais abundantes no solo e na serapilheira de florestas, sendo também encontrados em folhas, ramos e frutos de espécies vegetais, alimentando-se de outros artrópodes, detritos vegetais e animais, fungos, musgos e liquens. Um levantamento pioneiro de ácaros oribatídeos em pomares cítricos foi conduzido na fazenda Brejo do Matão, no município de Manaus, AM, no período de setembro/2003 a março/2004. Foi investigada a distribuição dos oribatídeos nos ramos, folhas e frutos, assim como o efeito da idade e tamanho dos pomares sobre suas populações. Um total de 4.764 indivíduos foi coletado, distribuídos em 20 táxons, pertencentes a 4 espécies e 16 morfoespécies. A alta porcentagem de morfoespécies (80%) indica a necessidade de incremento do estudo da taxonomia do grupo na região. Foi relatada pela primeira vez no Brasil a ocorrência de espécies dos gêneros Callopia e Eporibatula, e descreveu-se uma nova espécie do subgênero Scheloribates (S.). Os táxons mais abundantes foram: Scheloribates (S.) sp. 1 (39,3%), Paralamellobates (L.) sp. 1 (22,4%), Eporibatula sp. 1 (15,8%), Arthrovertex sp. 1 (4,8%) e Peloribates dispersus (4,1%). Com relação ao substrato, 62,8% dos oribatídeos foram coletados nos ramos, 34,8% nas folhas e 3,4% nos frutos. Scheloribates (S.) sp. 1, Eporibatula sp. 1 e Paralamellobates (L.) sp. 1 foram os táxons mais abundantes nos ramos, Paralamellobates (L.) sp. 1, Scheloribates (S.) sp. 1 e Eporibatula sp. 1 nas folhas e Paralamellobates (L.) sp. 1 e Galumna (G.) sp. 1. nos frutos. Não houve correlação entre o total de indivíduos de Oribatida com a idade e o tamanho do pomar. No entanto, entre os 5 táxons mais abundantes, Arthrovertex sp. 1 foi correlacionado com a idade e Peloribates dispersus com o tamanho do pomar. Isso significa que nenhum dos dois fatores influenciou a variação do número de oribatídeos quando a subordem foi considerada como uma só unidade nas análises estatísticas, porém as variações foram evidenciadas à medida que utilizamos uma resolução taxonômica mais específica.