Revisão de Aegopsis Burmeister, 1847 (Coleoptera, Melolonthidae, Dynastinae)

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Alves, Rafael Sobral
• Orientador(a): Morais, José Wellington de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
• Programa de Pós-Graduação: Entomologia
• Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12532

Aegopsis Burmeister, 1847 (Scarabaeoidea, Melolonthidae, Dynastinae) é um gênero de besouros-rinocerontes caracterizado principalmente pela superfície corporal lustrosa, de cor variando do marrom-claro ao negro, glabra. Élitros de coloração uniforme, levemente achatados e largos com borda externa convexa. Protarsos levemente alargados, não compridos, de garras simples e simétricas. Machos com dois chifres cefálicos e um chifre protorácico direcionado para frente (reduzido em machos menores). Parâmeros com regiões apicais e basais separadas por uma emarginação ou concavidade na borda externa. Fêmeas com élitro tão espesso próximo a base quanto próximo ao ápice. Antes desse estudo, eram conhecidas quatro espécies para o gênero: A. curvicornis Burmeister, A. bolboceridus (Thomson), A. peruvianus Arrow e A. chaminadei Dechambre. Neste trabalho foi realizado o estudo taxonômico desse gênero, promovendo a redescrição das quatro espécies, a revalidação de A. westwoodi stat. rev. Thomson e A. trinidadensis stat. rev. Sternberg e a descrição de três novas espécies: A. vazdemelloi sp. n., A. diceratops sp. n. e A. gryphon sp. n. Foram ainda testados métodos para eversão do endofalo e extração de caracteres até então não usados, como os escleritos endofálicos, e as asas posteriores, para comparação entre as espécies. Foram fornecidas chaves de identificação para machos e fêmeas do gênero e várias pranchas ilustrativas mostrando os principais caracteres descritos em cada espécie. A distribuição geográfica dos grupos foi atualizada e os caracteres do aparelho bucal foram utilizados como diagnósticos pela primeira vez para o gênero, as estruturas dos parâmeros foram descritas com maior acurácia e os escleritos alares e endofálicos foram descritos pela primeira vez para um gênero de Agaocephalini.