Estoque de carbono e nitrogênio em terra preta e terra mulata na reserva biológica do Rio Trombetas, Oriximiná/PA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Araújo, Cauan Ferreira
Orientador(a): Falcão, Newton Paulo de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Agricultura no Trópico Úmido - ATU
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5211
http://lattes.cnpq.br/5165320728453225
Resumo: A pesquisa aqui resumida objetiva estimar o estoque de carbono e nitrogênio em manchas de Terra Preta de Índio em função de glebas determinadas por categorias de espessura do horizonte A antrópico. Para este fim foram realizados levantamentos em três sítios na Reserva Biológica do rio Trombetas, região da calha-norte, município de Oriximiná/PA. A distribuição espacial da espessura do horizonte A antrópico em cada mancha foi determinada por meio de sondagens, em grade semiregular de 25m x 25m, e interpolação com o método geoestatístico de interpolação Krigagem ordinária. A amostragem do solo foi realizada em parcelas de 10m x 10m, com três repetições para cada categoria de espessura do horizonte A antrópico, nos incrementos 0-10cm, 10-20cm, 20-50cm, 50-100cm. A relação Carbono total : Nitrogênio total foi determinada por meio de combustão a seco. A Krigagem da espessura do horizonte A antrópico obteve melhores resultados com o modelo téorico exponencial. Demonstrou-se que os três sítios apresentam profundidades máximas semelhantes, indicando possivelmente assentamentos contemporâneos. Os resultados permitem concluir que os sítios possuem estoques de C e N total no primeiro metro de solo superiores aos encontrados nos solos adjacentes imediatos, alcançando médias de 293,37 t C ha-1 e 149,17 t N ha-1, e 219,33 t C ha-1 e 121,30 t N ha-1 em Terra Preta e Terra Mulata, respectivamente. A relação C:N foi significativamente superior nas camadas subsuperficiais de ambos os sítios classificados como Terra Preta, porém não em Terra Mulata. A divisão por glebas tendeu diferenciar a gleba mais espessa em oposição à gleba menos espessa e ao solo adjacente imediato quanto aos estoques de C, N. indicando que ambos os modelos antropogênicos, “lixeira” e ”agrícola”, apresentam comportamentos espaciais associados a núcleos de deposição.