Propagação vegetativa de Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.) Woodson por meio das técnicas de estaquia e embriogênese somática
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/20090 http://lattes.cnpq.br/8176146458136118 |
Resumo: | As técnicas de propagação vegetativa, tais como a estaquia e a embriogênese somática, podem ser alternativas vantajosas para a produção de mudas de espécies nativas com importância socioambiental e econômica, como Himatanthus sucuuba. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes tipos de estacas e concentrações de ácido indolbutírico (AIB), sobre a sobrevivência e enraizamento das estacas de H. sucuuba, bem como, induzir a embriogênese somática em calos originados a partir de segmentos nodais e foliares em diferentes condições de cultivo. Na estaquia, o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com arranjo fatorial duplo: 2 tipos de estacas (com e sem folhas) e 3 concentrações de AIB (0, 1000 e 3000 mg L–1). Após 100 dias, foram avaliadas as seguintes variáveis: sobrevivência (%), enraizamento (%), número de raízes por estaca, comprimento da maior raiz (cm), número de folhas e biomassa seca. O experimento da embriogênese somática foi subdividido em três fases distintas: indução (I), maturação (II) e germinação de embriões somáticos (III). Na fase I foram avaliadas as respostas dos explantes quanto à formação de calos em meio MS, com ácido diclorofenoxiacético (2,4-D) e Tidiazuron (TDZ) (18,08+9,8 μM e 4,52+6,81 μM), por meio de estatística descritiva. Na fase II, foi avaliado os efeitos do ácido abscísico (ABA) sobre a formação de estruturas embriogênicas nos calos, em meio MS e B5, com e sem a adição de carvão ativado. E na III, o potencial de conversão de embriões a plântulas, em meio B5 suplementado com AIB+BAP (6-benzilaminopurina). O delineamento utilizado nas duas últimas fases foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2x2x4 e 2x2x2, respectivamente: 2 explantes (calos de segmentos nodais e foliares), 2 condições de luminosidade (luz branca e escuro), 4 concentrações de ABA (0, 10, 20 e 30 μM) ou 2 concentrações de AIB+BAP (1+2,5 μM e 1+5 μM). Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA), e tiveram suas médias comparadas entre si, pelo teste de Tukey a p<0,05. Quanto aos percentuais de sobrevivência e enraizamento das estacas, foram observados valores médios superiores a 70% em todos os tratamentos. Não houve significância para a interação dos fatores analisados, tampouco para o efeito do AIB, analisado isoladamente. A estaquia de H. sucuuba foi considerada viável, sendo que a manutenção das folhas, associada a juvenilidade dos propágulos, foram fatores determinantes nas condições em que o presente estudo foi desenvolvido. Já os resultados obtidos para embriogênese somática, demonstram uma interação dupla entre o tipo de explante e a luminosidade, e ausência de diferenças significativas para o ABA. Apesar do sucesso na indução de calos, os protocolos seguintes de maturação e germinação foram ineficazes para a obtenção de plântulas por meio desta técnica. Novos estudos devem ser realizados no sentido de intensificar a expressão da embriogênese somática, a fim de controlar a oxidação fenólica da cultura e aumentar os percentuais de enraizamento e sobrevivência na técnica de estaquia. |