Adição de carvão vegetal no substrato para formação de mudas de leguminosas arbóreas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Freitas, Aroldo Felipe de
Orientador(a): Souza, Luiz Augusto Gomes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5038
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4491797U5
Resumo: O fino do carvão pode aumentar a porosidade e capacidade de retenção de água do substrato de crescimento de mudas, além de facilitar a proliferação de microrganismos benéficos. Assim, Avaliou-se em viveiro o efeito da adição de carvão vegetal em mistura ao substrato sobre a qualidade de mudas de leguminosas arbóreas cultivadas em viveiro. O delineamento empregado foi o inteiramente casualisado com cinco tratamentos e dez repetições. Para todas as espécies foi empregado como controle a mistura substrato 3:2:0,5 (v:v) de solo argiloso, areia e esterco e para Dipteryx odorata também uma mistura base 3:2:0,5 (v:v) solo argiloso, areia e esterco combinada com 0, 0,5, 1,0 e 1,5 partes de carvão. Para Cassia moschata, Copaifera multijuga, Parkia pendula e Senna multijuga foi testado o controle, uma mistura base 3:2 areia e argila combinada com 0, 0,5, 1,0 e 1,5 partes de carvão. Para Clitoria fairchildiana, Enterolobium shomburgkii e Inga edulis os tratamentos foram o controle e uma substrato composto de solo argiloso e areia 3:2 (v:v), combinado com carvão vegetal em concentrações de 0, 10, 19 e 29% de carvão. Amostras dos substratos foram coletadas e submetidas à análise química. Após a formação dos dois primeiros pares de folhas em sementeira as plantas foram repicadas para sacos plásticos com capacidade para 2 kg. A altura (H) e diâmetro do coleto (D) das mudas foram mensurados um dia após a repicagem e mensalmente. Ao final do período experimental foram colhidas e mantidas em estufa à 65 ºC/72h para pesagem da massa seca aérea (MSA), caule, folhas e da raiz (MSR) e massa seca dos nódulos. Com os dados também foi calculado o Índice de Qualidade de Dickson, sobrevivência e as relações MSA/MSR e H/D. Os resultados sugerem que o carvão pode substituir o esterco para produção de mudas de D. odorata na proporção 3:2:0,5 de solo, areia e carvão (v:v). O substrato com esterco pode ser substituído sem prejuízo na qualidade das mudas no caso de C. multijuga e C. moschata pelo substrato com uma parte de carvão e no de P. pendula pelo substrato com meia parte de carvão. O uso de esterco na composição dos substratos inibiu a nodulação em I. edulis, E. schomburgkii e C. fairchildiana e também com a adição de carvão houve favorecimento da qualidade das mudas pela melhoria na nodulação.