Taxonomia e sazonalidade das espécies de Mantispidae (insecta: neuroptera) da Amazônia Brasileira.
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Entomologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12391 http://lattes.cnpq.br/5621655714929196 |
Resumo: | Muito pouco se conhece sobre os mantispídeos amazônicos, este trabalho teve como objetivo aumentar o conhecimento taxonômico e ecológico deste grupo de insetos. O primeiro capítulo abordou as espécies de Mantispinae, da Amazônia brasileira, antes inclusas no gênero Mantispa Illiger, 1978, recentemente dividido em seis gêneros. Foram analisadas 14 espécies. Uma espécie foi transferida para o gênero Dicromantispa Hoffman 2002, D. moulti (Navás, 1909) nov. comb.; duas para o gênero Leptomantispa Hoffman 2002, L. ariasi (Penny, 1982) nov. comb. e L. axillaris (Navás, 1908) nov. comb. L. nymphe Hoffman 2002 e uma espécie do gênero Haematomantispa Hoffman 2002 (Haematomantispa sp. n.) foram registradas pela primeira vez no Brasil. Três novas espécies foram descritas, Dicromantispa sp. n., Haematomantispa sp. n. e Leptomantispa sp. n.. Duas novas sinonímias foram estabelecidas: Mantispa (Mantispilla) lineaticollis Enderlein, 1910 com Dicromantispa debilis (Gestaecker, 1888) e M. parvula Penny, 1982 com Zeugomantispa compellens (Walker, 1860). D. synapsis, D. gracilis e Z. virescens não sofreram alterações taxonômicas. Foram elaboradas chaves de identificação para estas espécies assim, como para os gêneros de Mantispinae e subfamílias que ocorrem no Brasil. O segundo capítulo teve como objetivo estimar a distribuição anual destes insetos, e para isto uma armadilha luminosa (lençol branco iluminado com lâmpada de 250 W, luz mista de vapor de mercúrio e lâmpada BLB) foi montada em nível superior da maioria das copas das árvores, a 45 m de altura, em uma torre localizada no Km 14 do núcleo ZF-2 (uma área de floresta primária), Manaus, AM, Brasil. As coletas foram realizadas mensalmente de 18 h às 6 h, durante três noites, no período de transição lunar minguante/nova, noites mais escuras, durante todo o ano de 2004. Foram coletados 143 indivíduos (80 fêmeas e 63 machos), divididos em 12 espécies. Três exemplares pertencem à subfamília Symprhasinae e o restante a Mantispinae. O local onde a armadilha foi instalada mostrou-se satisfatório. Os espécimes foram coletados em todos os meses. O número de indivíduos apresentou uma fraca correlação positiva mas não significativa com a pluviosidade (r=0,42; p=0,16) e uma correlação inversa, também não significativa com a temperatura (r=-0,26; p=0,40), indicando que o número de exemplares pode ser maior no período chuvoso. A espécie mais comum foi Buyda phthisica (Gerstaecker, 1885) (61 indivíduos), ocorrendo em todos os meses, seguida por Zeugomantispa virescens (Rambur, 1842) (27 indivíduos), que só não esteve presente em fevereiro e dezembro. |