Modelagem do rendimento no desdobro de toras de Manilkara spp. (sapotaceae) em serraria na nova fronteira madeireira do estado de Roraima, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Danielli, Filipe Eduardo
Orientador(a): Santos, Joaquim dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5081
http://lattes.cnpq.br/9405233812155383
Resumo: O rendimento no desdobro de toras tem relação intrínseca com a sustentabilidade na utilização dos recursos florestais na Amazônia e é de suma importância para o planejamento, otimização e controle na produção da serraria. O objetivo desse estudo foi estimar o rendimento no processo de desdobro de toras de Manilkara spp., quantificar os resíduos gerados, avaliar se existe diferença de rendimento entre as classes diamétricas e ajustar modelos que estimem o rendimento em madeira serrada e o volume de oco das toras. Foram amostradas 71 toras e agrupadas em classes de diâmetro, foi feita a cubagem rigorosa pelo método de Smalian para cálculo do volume das toras e calculado o volume de madeira serrada, para determinação do rendimento e volume de resíduos gerados no processamento das toras. O rendimento médio em madeira serrada no desdobro de toras de Manilkara spp. foi de 30,1 % e não apresentou diferenças estatísticas entre as classes diamétricas estudadas e entre as toras ocadas e não-ocadas. Entre as classes estudadas, a classe 5 foi a que representou a classe máxima de rendimento. Foram testados 12 modelos para estimar o rendimento em madeira serrada, sendo 7 modelos lineares e 5 não-lineares, em função das variáveis independentes diâmetro da tora (Dpf), comprimento da tora (L) e volume da tora (Vt). Para estimar o volume do oco das toras, foram testados 12 modelos, sendo 8 modelos lineares e 4 não-lineares, em função das variáveis independentes diâmetro da tora (Dpf), diâmetro do oco (Do), comprimento da tora (L) e volume da tora (Vt). Todas as relações entre as variáveis foram analisadas baseando-se nos valores da correlação de Pearson. A seleção dos modelos foi baseada no maior coeficiente de determinação ajustado (R2ajust), menor erro padrão da estimativa (Syx%) e distribuição homogênea dos resíduos. Entre os modelos testados para estimativa de rendimento em madeira serrada, o melhor foi modelo 7, de dupla entrada, visto que os de simples entrada não obtiveram boas estatísticas. Para estimativa do volume do oco das toras, os modelos com as melhores estatísticas apresentadas foram os modelos 2 e 10, de dupla entrada e o modelo 3, de simples entrada, em função da praticidade na coleta da variável independente.