Métodos de amostragens de sedimentos em suspensão no Rio Solimões: Estudo de caso na estação de Manacapuru

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sampaio, Francisca Pauliane Ribeiro
Orientador(a): Filizola Jr., Naziano Pantoja
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Clima e Ambiente - CLIAMB
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12638
http://lattes.cnpq.br/9387249668607773
Resumo: A bacia hidrográfica Amazônica é uma importante fonte de sedimentos para o Oceano Atlântico, sendo produzidos em sua maioria pela cordilheira dos Andes, e pelos processos locais de erosão e ressuspensão, cumprindo um importante papel na riqueza e biodiversidade aquática da região. Nesse sentindo, a quantificação da Concentração dos Sedimentos em Suspensão (CSS) é o ponto de partida para qualquer análise que envolva a temática. Na Amazônia, as metodologias de medição utilizados atualmente são o Pontual e o Integrado, no entanto, observou-se que dados divulgados por instituições de pesquisa da região se mostraram incoerentes, apresentando diferenças significativas em amostragens realizadas na mesma estação, motivando-nos a compreender qual das duas metodologias é mais viável para a obtenção da CSS. Objetivou-se, portanto, comparar tais metodologias através das análises de incertezas, enfocando-se nas principais fontes de contribuição, a citar: amostragem, filtração e laboratório. As amostragens foram realizadas na estação de Manacapuru (rio Solimões), resultando em uma incerteza padrão combinada de 15% para o método Pontual, e 9% para o método Integrado, sendo a Amostragem a principal fonte de contribuição em ambos os métodos. A concentração média da seção obtida com o Pontual foi 29% maior em relação ao Integrador, porém, observando-se as concentrações por verticais essa diferença é ainda maior, chegando à 51%. Observou-se ainda, que o método Integrado apresentou um erro de 64%, que é consequência da não ingestão de areias durante a amostragem, sendo reafirmado pela ausência de partículas de areias durante os testes granulométricos. Conclui-se, que o método Pontual é o mais adaptado para a Amazônia, levando-se em consideração todas as condições ambientais, de logística operacional, e de qualidade amostral, o qual induz à uma amostragem mais fidedigna de rios de grande porte como o Solimões-Amazonas