Análise da gestão do uso público: turismo e lazer em duas unidades de conservação pertencentes ao Mosaico de Áreas Protegidas do Baixo Rio Negro
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia - GAP
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12914 http://lattes.cnpq.br/0205701657310391 |
Resumo: | O uso público em áreas protegidas pode ser compreendido como atividades de educação, recreação, turismo e de interpretação ambiental, que proporcionem ao visitante o privilégio de conhecer, valorizar e entender a importância dos recursos naturais e culturais desses locais. Estudos sobre como ocorre a gestão do uso público pelas Unidades de Conservação (UCs), principalmente em Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDSs)ainda é incipiente. O objetivo deste estudo foi analisar comparativamente a gestão do uso público das atividades de turismo e lazer em duas RDSs: i) do Rio Negro, sob a gestão do Estado do Amazonas; e ii) do Tupé, sob a gestão do Município de Manaus. Tais UCs pertencem ao Mosaico de Áreas Protegidas do Baixo Rio Negro (MBRN), localizado no Estado do Amazonas, e concentram grande parte das atividades de turismo e lazer nesta região há décadas. A partir dos objetivos específicos, foram caracterizadas as atividades de turismo e lazer realizadas em cada uma das UCs, avaliado o status de implementação das atividades previstas nos instrumentos de gestão para uso público e a realidade atual das UCs, bem como identificados os desafios e oportunidades para a gestão do turismo e lazer nas UCs, a partir de seus instrumentos de gestão. Para tanto, pesquisa bibliográfica e documental foram realizadas, além de pesquisa de campo com entrevistas semiestruturadas, observações e análise dos instrumentos de gestão das UCs. Os resultados demostraram que o turismo e lazer ocorrem de forma independente e intensa nas duas UCs, abrangendo um conjunto diverso de atividades com vários atores envolvidos, tais como agências de viagens e operadores, iniciativas locais, donos de embarcações particulares, cooperativas de barqueiros, Organizações Não-Governamentais (ONGs), entre outros. Esta dinâmica turística não ocorre em função da gestão dessas unidades, mas a partir de outros contextos, sem a promoção das UCs. Foi identificado insuficiente capacidade técnico-financeira para o planejamento adequado dessas atividades nas unidades. Vale destacar ainda que existe sensível desigualdade na obtenção de apoio externo entre as esferas administrativas das UCs. Enquanto relevantes e efetivos apoios ao desenvolvimento do turismo por parte de ONGs e programas governamentais no âmbito municipal são inexistente, no ambiente estadual há nítido suporte de tais organizações, tornando-se brutal a diferença na concretização das ações previstas nos Programas de Gestão das UCs. |