Demanda protéica de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) após privação alimentar
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11326 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4164786J0 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da relação energia/proteína no desempenho, composição corporal e duração da hiperfagia de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum), após privação alimentar. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, sendo que 384 juvenis com peso médio e desvio padrão de 50,32 ± 0,26g foram distribuídos em 24 tanques de 310L e sorteados entre oito tratamentos com três repetições cada. Foi adotado um esquema fatorial (4x2), resultante da combinação de quatro rações isoenergéticas, com diferentes concentrações de proteínas (28,0% 32,0%, 36,0% e 40,0%PB) e dois regimes alimentares (com privação e sem privação). Metade dos peixes foi submetida ao período de privação de 14 dias seguidos com 46 dias de realimentação e o restante foi alimentado durante todo o experimento. O desempenho zootécnico dos peixes foi avaliado nos dois períodos experimentais. Ao final do período de privação alimentar houve redução na taxa de crescimento e no peso dos peixes que estavam sob o regime de restrição e aumento desses parâmetros nos peixes alimentados com as diferentes rações fornecidas. No período de realimentação também foi avaliada a hiperfagia, e a ração com 36,0%PB e 3.407 kcal/kg com relação energia digestível/proteína bruta de 9,5: 1,0 foi a mais eficiente, pois os peixes alcançaram os melhores desempenhos produtivos em termos de eficiência alimentar, ganho de peso relativo, taxa de crescimento específico e maior duração hiperfágica. As diferentes relações energia/proteína das rações tiveram como efeito a sobrecompensação de peso dos peixes do regime de restrição, que alcançou o maior peso médio final de 102,05g, próximo dos peixes que foram continuamente alimentados. A composição corporal dos peixes foi avaliada ao final do período experimental com maior deposição de proteína corporal e incremento de gordura nos peixes submetidos ao regime de restrição, quando alimentados com a ração de 36,0%PB. Desta forma, este estudo conclui que juvenis de tambaqui não aumentam suas exigências em proteína para suportar o maior crescimento durante a compensação do ganho de peso. |