Diversidade de espécies de anastrepha schiner, 1868 (diptera: tephritidae) no município de Caxias e no parque estadual do mirador, Maranhão, Brasil
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Entomologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12390 http://lattes.cnpq.br/5616591023299989 |
Resumo: | Anastrepha Schiner é o gênero mais diverso de moscas-das-frutas nos trópicos e subtrópicos da América, com mais de 250 espécies descritas. Atualmente o Brasil é o país com maior número de espécies conhecidas de Anastrepha, 112 espécies. Dessas, oito espécies são consideradas pragas no Brasil. Anastrepha é um dos gêneros de tefritídeos mais importantes economicamente em várias regiões. Apesar da sua importância, muitas espécies ainda são desconhecidas. No estado do Maranhão, são conhecidas 16 espécies o que reflete o pouco que se conhece sobre a sua diversidade no Estado. Com o objetivo de conhecer a diversidade de espécies de Anastrepha nos municípios de Caxias e Mirador (Parque Estadual do Mirador), no Maranhão, foram examinados exemplares da Coleção Zoológica do Maranhão (CZMA). Para Caxias, foi realizada análise faunística com espécimes coletados no período de 2005 a 2006 e foram estimados parâmetros de frequência, dominância, índice de diversidade de Simpson, Índice de Shannon-Weanner e Índice de Hill modificado. No Parque Estadual do Mirador, foram feitos levantamentos de 2007 a 2009, sem análise faunística. Para ambas as áreas foram obtidos 1207 exemplares de Anastrepha, distribuídos em 25 espécies; das quais, três são provavelmente novas. Em Caxias, foram capturados 208 exemplares pertencentes a 15 espécies. Dentre essas, A. obliqua, A. zenildae e A. striata foram espécies dominantes. Anastrepha obliqua foi mais frequente com relação ao total de fêmeas coletadas, 56,7%, seguida por A. zenildae com 15,8%, A. striata 12, 9%, A. serpentina 4,3%, A. sororcula 2,4% e A. dissimilis com 2%. As demais espécies apresentaram frequência inferior a 2%. Anastrepha daciformis, A. alveata, A. montei, A. binodosa e A. bistrigata são novos registros para o Maranhão, essas duas últimas espécies são também os primeiros registros na região Nordeste. |