Avaliação do desempenho de couve-flor de verão para o cultivo no município de Manaus – Amazonas

• Ano de defesa: 2013
• Autor(a) principal: Serudo, Rafaela Noel
• Orientador(a): Silva Filho, Danilo Fernandes da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
• Programa de Pós-Graduação: Agricultura no Trópico Úmido - ATU
• Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5237; http://lattes.cnpq.br/3988706605315180

A couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis) é uma hortaliça plantada em várias partes do mundo. Entretanto, a temperatura é o principal fator climático que afeta a sua produção. Com o uso de técnicas de melhoramento genético vegetal, muitas variedades dessa espécie foram desenvolvidas para o cultivo em ambientes de clima mais quente, permitindo a produção durante o ano todo. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de cultivares de couve-flor de verão nas condições edafoclimáticas do município de Manaus – Amazonas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro tratamentos (cultivares e híbridos comerciais de couve-flor) e quatro repetições. As seguintes características das plantas foram avaliadas: diâmetro do caule (DC), altura da planta (AP), número de folhas (NF), massa do caule (MC), massa fresca da inflorescência (MFI), diâmetro da inflorescência (DI), Ciclo (CL), produtividade (P). As cabeças de couve-flor foram classificadas de acordo com o programa Horti&Fruti Padrão. Os dados experimentais foram submetidos a análises de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Skott- Knott em nível de 5% de probabilidade. A cultivar Piracicaba Precoce e os híbridos Verona 284, Veneza e Verona CMS se adaptaram às condições edafoclimáticas da região. Sob o ponto de vista sanitário, registrou-se a ocorrência de uma doença denominada “podridãomole”, causada pela bactéria de solo Pectobacterium spp. As couves-flores foram classificadas com base no Programa Horti&Fruti Padrão nas Classes 4,2,1, categoria 1 e 2, tonalidade creme. Entre as variedades e híbridos testados, a variedade Piracicaba Precoce foi a que apresentou as maiores médias em diâmetro de inflorescência (15,93 cm), massa fresca da inflorescência (0,32 kg) e produtividade (6,4 t ha-1), por isso pode ser recomendada para o cultivo imediato pelos agricultores familiares da região.