A holística do metabolismo do carbono no processo de respiração: as relações entre o efluxo de CO 2 e as variações de temperatura nas árvores de uma floresta de Terra Firme na Amazônia Central
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5115 http://lattes.cnpq.br/4683051083808095 |
Resumo: | O esclarecimento da real capacidade de sequestro de CO 2 pelas florestas e os feedbacks da respiração das plantas frente à mudança no clima global são de suma importância para tornar conhecido o balanço de carbono nas florestas tropicais. Sabe-se que as plantas, enquanto produtoras primárias, apresentam baixas taxas de aproveitamento de CO 2 na assimilação via fotossíntese para a formação de folhas, galhos, troncos e raízes. Este baixo aproveitamento reflete em estimativas de que até 70% do total de CO 2 absorvido na fotossíntese não é assimilado na formação ou na manutenção de tecidos celulares e,portanto, é reemitido pelo processo de respiração. Na área de conhecimento de fisiologia vegetal é esclarecido e aceito que o tronco das árvores contribui significativamente para o total de CO 2 emitido pelas plantas em taxas que, por unidade de área, podem inclusive superar a respiração nas folhas. Dessa forma, este estudo teve como finalidade promover o melhor entendimento sobre o transporte interno do CO 2 bem como os possíveis destinos desse carbono na fisiologia das plantas. Para tanto, foram monitorados em três árvores de floresta de terra firme na Amazônia central, os seguintes parâmetros: efluxo de CO 2 na superfície do tronco (E A ), temperatura do tronco, temperatura da copa e a velocidade de transporte de seiva inorgânica. Como resultado, foram encontradas evidências da importância que as variações de temperatura na copa exercem sobre a regulação da variável velocidade de transporte de seiva, o que consequentemente implica em variações no E A . Também foi possível demonstrar as diferenças entre dia e noite que ocorrem para as variáveis que foram coletadas em todas as árvores que compuseram o estudo. Sobretudo, os resultados gerados no presente estudo contribuem para promover uma abordagem holística do ciclo do carbono, em se tratando do produto do processo de respiração, relacionado à dinâmica da água nas árvores estudadas. Dessa forma, as interações e mecanismos que regulam os processos biológicos que não funcionam de forma isolada e compartimentalizada foram descritas sob a perspectiva das variações simultâneas da temperatura da copa das árvores e da velocidade de transporte de seiva no xilema produzindo efeito na regulação dos destinos do CO 2 resultante da respiração celular. |