Revisão taxonômica do gênero neotropical Scutops Coquillett, 1904 (Diptera: Periscelididae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Geovânia Freitas da
Orientador(a): Rocha, Rosaly Ale
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Entomologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12470
http://lattes.cnpq.br/8824220286439921
Resumo: Scutops Coquillett, 1904 (espécie-tipo S. fascipennis), é restrito à Região Neotropical e possui atualmente sete espécies conhecidas: S. chapmani ( Curran, 1934), S. fascipennis Coquillett, 1904, S. goianiensis Amorim e Vasconcelos, 1989, S. lopesi Amorim e Vasconcelos, 1989, S. marcgrafi Amorim e Vasconcelos, 1989, S. peruanus Hennig, 1952 and S. striatus Hennig, 1969. A sistemática atual de Scutops apresenta diversos problemas que justificam sua revisão, tais como: espécies com descrições breves e insuficientes para o reconhecimento das mesmas, falta de uma diagnose para o gênero,ausência de uma chave de identificação que inclua todas as espécies, assim como ilustrações das genitálias masculina e feminina que facilitem a distinção entre as espécies, bem como o reconhecimento de novos táxons. A revisão taxonômica de Scutops foi baseada em caracteres morfológicos de machos e fêmeas e inclui redescrições, descrições de seis espécies novas para a ciência, uma chave de identificação para espécies e a transferência de Scutops striatus Hennig, 1969 para Periscelis resultando na nova combinação Periscelis (Myodris) striatus (Hennig,1969) comb. nov.. Foram feitos novos registros geográficos do gênero para Belize, Equador e Bolívia, e os primeiros registros das espécies S. peruanus e S. lopesi para a Amazônia. Três espécies tiveram seus registros ampliados: S. fascipennis para Belize, S. peruanus para o Brasil e Equador e S. lopesi para o Equador.