Associações no uso do hábitat por cinco espécies de lagartos amazônicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lobão, Pedro de Sá Petit
Orientador(a): Lima, Albertina Pimentel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ecologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11829
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778892Y7
Resumo: O presente estudo investigou os efeitos de fatores ambientais sobre a distribuição das cinco espécies de lagartos mais comuns em duas áreas com amplitude de variação ambiental distintas. Os levantamentos foram realizados no Parque Nacional do Viruá e na Estação Ecológica de Maracá, Roraima, Brasil, de setembro 2006 a março 2007 (estação seca), em 30 parcelas/área. As parcelas distanciaram-se, pelo menos, 1000 metros entre si e foram dispostas ao longo de cotas altimétricas. Modelos de regressão linear foram utilizados para avaliar os efeitos de altitude, inclinação do terreno, teor de argila no solo, incidência de luz e disponibilidade de alimento sobre índices de abundância (número médio de registros/parcela) ou ocorrência (número de parcelas em que a espécie foi encontrada) de Ameiva ameiva (Teidae), Coleodactylus septentrionalis, Gonatodes humeralis (Gekkonidae), Leposoma percarinatum (Gymnophthalmidae) e Plica umbra (Tropiduridae), e os modelos gerados numa área foram testados na outra área para avaliar a capacidade preditiva. Os modelos explicaram pouco da variação nos índices de abundância e na ocorrência de cada espécie de lagarto, e os modelos de uma área não foram eficientes em prever a abundância ou ocorrência das espécies na outra área. No entanto, para P. umbra e G. humeralis não houve evidência de que as formas das relações variaram entre as áreas. Apesar da pequena influência das variáveis ambientais sobre a maioria das espécies nas duas áreas de estudo, sugerindo caráter generalista, três espécies foram significativamente influenciadas por ao menos uma variável. É provável que estudos em escalas ambiental e espacial maiores sejam uma boa alternativa para modelos preditivos.