Sistemática da vespa parasitoide Acrotaphus Townes (Hymenoptera: Ichneumonidae: Pimplinae) e taxonomia dos gêneros afins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pádua, Diego Galvão de
Orientador(a): Oliveira, Marcio Luiz de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Entomologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12360
http://lattes.cnpq.br/5294180854523022
Resumo: O grupo de gêneros Polysphincta é um clado dentro da tribo Ephialtini (Ichneumonidae, Pimplinae) cujas vespas parasitoides utilizam adultos e sub-adultos de aranhas construtoras de teia orbiculares como hospedeiros. A filogenia mais recente do grupo, utilizando dados morfológicos, havia dividido o grupo em sete clados, sendo o clado F composto pelos gêneros ‘Polysphincta’ + (Ticapimpla + (Hymenoepimecis + Acrotaphus)), ou seja, Polysphincta parafilético e Ticapimpla, Hymenoepimecis e Acrotaphus monofiléticos. O objetivo aqui foi estudar a taxonomia dos gêneros do clado F a fim de organizar e contribuir com estudos futuros dos Pimplinae neotropicais. Para isso, a tese foi dividida em cinco partes: 1) A revisão taxonômica do gênero Acrotaphus Townes. Foram descritas 16 novas espécies (A. amajari sp. n., A. amazonicus sp. n., A. bodoquenaensis sp. n., A. cuzconus sp. n., A. dolichopus sp. n., A. homeofranklini sp. n., A. jackiechani sp. n., A. kourou sp. n., A. micrus sp. n., A. monotaenius sp. n., A. nambilloensis sp. n., A. pseudoamazonicus sp. n., A. pseudomexicanus sp. n., A. sobczaki sp. n., A. venezuelanus sp. n. e A. zampieronae sp. n.). Em adição, A. mexicanus (Cameron) foi redescrita, novos caracteres foram adicionados, no qual foi realizado a descrição da genitália do macho pela primeira vez. Além disso, foi providenciado uma chave de identificação, diagnoses e imagens digitais para todas as espécies do gênero. 2) Uma análise cladística do gênero Acrotaphus Townes foi realizada usando 46 caracteres morfológicos e 35 táxons terminais (nove no grupo externo e 26 no grupo interno). Acrotaphus foi corroborado como monofilético (Zaglyptus + (Polysphincta + (Ticapimpla + (Hymenoepimecis + Acrotaphus)))), tendo como grupo irmão o gênero Hymenoepimecis Viereck. Além disso, a topologia interna do gênero foi proposta pela primeira vez, resultando em oito clados, com o maior número de espécies em seus ramos terminais nos clados G e H. Em adição, foram adicionados e testados pela primeira vez caracteres da cápsula genital dos machos. 3) O grupo de espécies Polysphincta dizardi Gauld foi revisado. Seis espécies novas foram descritas: P. cosnipata sp. n., P. inca sp. n., P. macroepomia sp. n., P. organensis sp. n., P. pichincha sp. n. e P. teresa sp. n.. Em adição, foram providenciadas diagnoses, chave taxonômica e imagens digitais para todas as espécies. 4) Um estudo taxonômico do gênero Hymenoepimecis Viereck do Equador, Guiana Francesa, Nicarágua e Peru foi realizado. Sete novas espécies foram descritas: H. andina sp. n., H. castilloi sp. n., H. dolichocarinata sp. n., H. ecuatoriana sp. n., H. longilobus sp. n., H. pucallpina sp. n. e H. rafaeli sp. n.. Em adição, novos registros geográficos, imagens digitais e uma chave de identificação para todas as espécies do gênero foram providenciadas. 5) O estudo taxonômico do gênero Ticapimpla Gauld foi realizado. Os machos de T. carinata e T. matamatae foram descritos e registrados pela primeira vez para a Guiana Francesa, como também foram registradas, pela primeira vez, as espécies T. amazonica, T. carinata, T. matamatae e T. soinii para o Brasil. Em adição, foram adicionadas diagnoses e imagens digitais dessas espécies.