Variações morfológicas, moleculares e fitoquímicas do Complexo geonoma maxima (poit.) Kunth (arecaceae) na Amazônia: elucidação de um problema taxonômico
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Botânica
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12828 http://lattes.cnpq.br/6084626926551910 |
Resumo: | O gênero Geonoma conhecido pelos seus representantes pouco resolvidos taxonomicamente, constitui um grupo favorável para um estudo integrado de diferentes segmentos. Nesse sentido foram analisados os caracteres morfológicos, químicos e moleculares de quatro espécies de Geonoma, apontadas como constituintes de um Complexo de espécies, visando o entendimento taxonômico. O estudo dos caracteres morfológicos aponta quatro espécies distintas: Geonoma maxima, Geonoma ambigua, Geonoma chelidonura e Geonoma spixiana, com base principalmente nas variações apresentadas pelas folhas e pelas inflorescências. Geonoma maxima apresenta folhas pinadas linear-lanceoladas; inflorescências duas ou três vezes ramificadas e alvéolos distribuídos distantes em espiral. Geonoma ambigua, avaliada apenas através dos caracteres morfológicos, tem folhas inteiras, curtas e bifurcadas; inflorescência apenas uma vez ramificada, ráquilas finas, longas e alvéolos próximos em espiral. Geonoma chelidonura tem folhas com quatro a cinco pinas oblongo-lanceoladas; inflorescência duas vezes ramificadas, ráquilas finas e alvéolos distantes em espiral. Geonoma spixiana tem folhas inteiras, longas, bifurcadas e fortemente plicadas; inflorescência uma vez ramificada, ráquilas bífidas ou trífidas, grossas e eretas, com alvéolos mais profundos e distribuídos em séries ou fileiras, bem definidas. O estudo do DNA através de marcadores AFLP, revelou dois grupos, um deles constituído por Geonoma maxima e Geonoma chelidonura, e o outro por Geonoma spixiana. A análise multivariada do perfil flavonoídico mostrou Geonoma maxima com apenas 15% de proximidade em relação a Geonoma chelidonura e Geonoma spixiana, enquanto essas duas estão mais próximas, 42%. A análise citogenética permite assinalar superficialmente que Geonoma chelidonura tem número de cromossomos entre 26 e 28 (2n=26 ou 28), para as demais espécies não se conseguiu nenhuma informação nesse sentido. Conclui-se que haja alguma troca de genes entre Geonoma maxima e Geonoma chelidonura, mesmo com fenótipos diferentes como um todo, e que Geonoma ambigua e Geonoma spixiana são táxons separados. |