O efeito da taxa de resfriamento e tratamento criogênico sobre a tenacidade à fratura do aço ferramenta ABNT D2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Moscoso, Mauro Francisco Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.ifrs.edu.br/xmlui/handle/123456789/142
Resumo: Aços utilizados em ferramentas de corte precisam ter uma ótima relação entre dureza e tenacidade para garantir um bom desempenho em trabalho. O controle sobre a morfologia e distribuição dos carbonetos, bem como as fases presentes após o tratamento térmico tem grande influência sobre a tenacidade. Como a taxa de resfriamento e a inserção do tratamento criogênico modificam estas características, o objetivo do trabalho é estudar a influência destes parâmetros sobre a microestrutura e a correspondente tenacidade. Com isso, avaliar o impacto destes fatores no ciclo de tratamento térmico do material ABNT D2 na faixa de dureza de 58-60 HRC. Para isso serão realizados ciclos de tratamentos térmicos em diferentes condições para análise das curvas de resfriamento, fases presentes e sua proporção através de difração de raios-X, tamanho e distribuição dos carbonetos através de metalografia e MEV, medição de dureza Rockwell C e ensaio de tenacidade à fratura. Os resultados permitem avaliar o impacto da taxa de resfriamento e tratamento criogênico sobre a tenacidade à fratura, mostrando que os melhores resultados são obtidos para os ciclos sem criogenia, havendo uma redução de 8% da tenacidade à fratura para ciclos criogênicos. No entanto, a quantidade de carbonetos secundários menores foi maior para os ciclos com criogenia, sendo o ciclo com criogenia e menor taxa de resfriamento a condição que apresentou maior precipitação durante o revenimento, cerca de 51% de acréscimo em relação a condição inicial. Desta forma, o trabalho foi capaz de elucidar os impactos das diferentes rotas de tratamento térmico sobre a dureza e tenacidade à fratura.