Concepções de formação humana nas políticas de educação profissional e sua materialidade no ensino médio integrado do Instituto Federal do Amapá.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Drago, Crislaine lattes
Orientador(a): Moura, Dante Henrique lattes
Banca de defesa: Moura, Dante Henrique lattes, Silva, Lenina lattes, Ramos, Marise lattes, Silva, José Moisés lattes, Pereira, Ulisséia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Educação Profissional
Departamento: Natal - Central
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/1528
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar que concepções de formação humana estão presentes nas políticas brasileiras de educação profissional dos anos 2000, assim como nos documentos e nas falas dos professores, equipe pedagógica, gestores e alunos do Ensino Médio Integrado (EMI) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – Campus Macapá. Para tanto, a pesquisa fundamentou-se no método do materialismo histórico dialético, por meio de uma abordagem qualitativa, delineada como um estudo bibliográfico e empírico. O estudo bibliográfico fundamentou-se em obras de autores clássicos e contemporâneos que tratam da educação profissional e demais temáticas relacionadas a este trabalho. A pesquisa empírica, entendida como estudo do fenômeno tal como ele se manifesta, baseou-se na análise de fontes documentais e da fala dos sujeitos. Deste modo, realizou-se a análise dos documentos que normatizam e orientam a política brasileira de educação profissional, em especial os documentos produzidos pela própria instituição, como sua proposta pedagógica, Relatórios de Gestão, Regulamentação do Ensino Médio Integrado e Projetos Pedagógicos dos Cursos ofertados pelo Campus. O contato com os sujeitos da instituição foi realizado por meio de entrevistas com 4 membros da gestão e 4 da equipe pedagógica, além de aplicação de questionários a 35 docentes e 115 estudantes que cursavam o quarto ano do EMI em 2017. Os resultados mostraram concepções de formação humana distintas e antagônicas, tanto nos documentos orientadores dessas políticas e daquelas orientadoras do EMI no IFAP, quanto nas concepções dos sujeitos pesquisados. Tais concepções pendiam ora para um caráter utilitarista, em favor da formação para ocupação de postos de trabalho no sistema capitalista flexibilizado, e ora em favor da classe que vive do trabalho, na busca por uma educação emancipatória.