Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lira, Carla Cristina de
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Orientador(a): |
Silva, José Antônio Aleixo da
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Banca de defesa: |
Lyra, Marília Regina Costa Castro
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Sobral, Maria do Carmo Martins
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Montenegro, Suzana Maria Gico Lima
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Gestão Ambiental
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Departamento: |
Campus Recife
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/74
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Resumo: |
Nas últimas décadas a construção de grandes barragens vêm causando repercussão mundial devido ao seu potencial de degradação aos recursos naturais e a segurança dessas obras. Devido as mudanças climáticas e aumento dos eventos climáticos extremos como alta precipitação pluviométrica, por exemplo, as barragens surgem como medidas de adaptação a esses eventos e proteção às consequências que os mesmos podem acarretar. Em Pernambuco, na bacia hidrográfica do rio una, na região da Mata Sul, são recorrentes os desastres naturais. Essa região passou por grandes inundações nos anos de 2000, 2004, 2005 e 2010 ocasionando perdas econômicas e sociais, como: óbitos, destruição de moradias, equipamentos públicos, infraestrutura, áreas agrícolas, afetando fortemente a economia dos municípios atingidos pelas inundações. Como medidas de adaptação a esse fenômeno foi lançado o sistema de controle de cheias da Mata Sul com a construção de cinco barragens, dentre elas a que se tornou objeto desse estudo, a de Serro Azul localizada na cidade de Palmares, Pernambuco. Nesta perspectiva, o presente trabalho analisou a supressão vegetal e a exploração mineral ocorridos na implantação da barragem de Serro Azul por meio das exigências do licenciamento ambiental. Especificamente, analisou-se o cumprimento das exigências ambientais das autorizações de supressão vegetal para o enchimento do reservatório e licença de operação da jazida de extração mineral para construção do empreendimento. Além disto foram analisados alguns projetos como: o programa de recuperação de áreas degradadas, tabelas de medição do empreendedor, inventários florestais e o relatório de supressão vegetal. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) geraram o foco principal deste estudo que foi à análise da supressão vegetal e da exploração mineral por meio de metodologia adaptada de Silva (2016). A partir dessa análise, constatou-se que o volume suprimido de vegetação foi 56,5%, menor que o indicado na autorização de supressão vegetal e em relação a exploração mineral apenas foi utilizado na obra um percentual de 26,8 % do material explorado. A análise da supressão e da exploração mineral, demostrou uma certa preocupação na avaliação dos relatórios e projetos apresentados aos órgãos ambientais, pois dos dados avaliados, a supressão vegetal foi executada parcialmente e na exploração mineral houve um excedente de material muito grande. As condicionantes das licenças ambientais não foram cumpridas de forma eficiente. O material vegetal não retirado na supressão vegetal poderá interferir na qualidade da água, ocasionando maiores custos no tratamento da água para a empresa que vier a operar o reservatório. A quantidade de brita excedente não utilizada na construção do reservatório, gerou uma exploração desnecessária ocasionando maiores custos e impactos ambientais irreversíveis na região explorada. Recomenda-se aperfeiçoar os mecanismos de fiscalização dos órgãos ambientais competentes e de controle pelo órgão empreendedor no que concerne ao acompanhamento dos relatórios técnicos, e das condicionantes apresentadas nas licenças ambientais, para minimizar os impactos ambientais e efetivamente ser cumprido o papel da gestão pública. |