Gestão participativa nas unidades de conservação: o caso do refugio de vida silvestre Mata do Engenho Uchoa, Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Caldas, Patrícia Maria da Silva lattes
Orientador(a): Carvalho, Renata Maria Caminha Mendes de Oliveira lattes
Banca de defesa: Silva, Hernande Pereira da lattes, Rodrigues, Sofia Suely Ferreira Brandão lattes, Souza, Werônica Meira de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Gestão Ambiental
Departamento: Campus Recife
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/86
Resumo: O trabalho aborda um olhar sobre as novas formas de gestão de Unidades de Conservação, a partir das diretrizes estabelecidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). A pesquisa objetiva analisar a gestão participativa do Conselho Gestor do Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Mata Uchôa, buscando entender o processo de governança da Unidade de Conservação que engloba a atuação dos atores envolvidos no processo de gestão, a sua participação e envolvimento. Para tanto, utilizou-se dos seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico, documental e arcabouço legal, levantamento de dados primários, identificação de elementos significativos de participação, análise do discurso e do teor das atas para com isso obter os resultados esperados através de indicadores e avaliação da gestão e participação social no Conselho Gestor do RVS Mata Uchoa. Desta forma, obteve-se resultados satisfatórios do ponto de vista da realização sistemática das reuniões, do envolvimento dos conselheiros na elaboração dos instrumentos de gestão, da assiduidade dos conselheiros nos encontros, por outro lado verificou-se o desaparelhamento do poder público gestor legal do RVS Mata Uchôa, nos parâmetros da infraestrutura física, econômica e de recursos humanos. Neste sentido, conclui-se que a gestão participativa é presente e que o envolvimento dos atores da sociedade civil e do poder público que compõem o Conselho se apresenta como elemento impulsionador para a gestão participativa do RVS Mata Uchôa, como também a construção e implementação dos instrumentos de gestão instituídos através do regimento interno e do plano de manejo forneceram este cenário propício de gestão participativa. Estes elementos formam a base institucional, política e executiva para o processo de governança que envolve o poder público e a sociedade civil como agentes efetivos nas decisões e no planejamento do RVS Mata Uchôa.