Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Ladjane Barros de
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Orientador(a): |
Rêgo, Rejane de Moraes
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Banca de defesa: |
Silva, Hernande Pereira da
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Vasconcelos, Ronald Fernando Albuquerque
,
Bezzera, Onilda Gomes
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Gestão Ambiental
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Departamento: |
Campus Recife
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/51
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Resumo: |
O inegável valor da fonte de luz artificial para a humanidade tem provocado a distorção nociva da lógica, “quanto mais luz melhor”, sobre a percepção de segurança e bem-estar do indivíduo e a consequente geração de poluição luminosa no ambiente urbano noturno. Ainda que o consenso da associação sistemática ao longo da história entre iluminação e segurança tenha o mérito de combater de forma prática conotações negativas associadas ao medo da escuridão, caberia perguntar: em que medida as práticas projetuais recentes de iluminação que reinvidicam a requalificação ambiental por meio da promoção de espaços mais seguros, estariam realmente compromentidas com tal objetivo? A questão será ora desenvolvida sob a ótica de diferentes domínios de modo a verificar a influência da percepção ambiental ancorada ao medo durante a definição de critérios projetuais. Por meio de uma abordagem qualitativa de cunho exploratório sobre a experiência prática e sua representatividade no contexto da cidade, a presente pesquisa teve por objetivo desenvolver um sistema de indicadores projetuais a partir de três categorias de análise (Regulamentação, Avaliação e Percepção). Os resultados obtidos apontam para a transferência de responsabilidade da ação pública para a ação projetual onde a luz passa a cumprir um papel que, em tese, caberia ao Estado: garantir segurança e bem-estar aos cidadaos. Desse modo, por ocasião da observação da reformulação setorial do parque luminotécnico de uma unidade de ensino pública, comprova-se a nossa hipótese de que mais do que um compromisso com a segurança pública e com a qualidade efetiva do ambiente iluminado, as práticas de iluminação adotadas são geradoras de poluição luminosa e refletem uma cultura do medo associada à violência urbana. |