Emissões atmosféricas odorantes de uma estação de tratamento de efluentes: limites geográficos da pluma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Marcos Theófilo Silvério da lattes
Orientador(a): Silva, Ronaldo Faustino da lattes
Banca de defesa: Rodrigues, Sofia Suely Ferreira Brandao lattes, Carvalho, Renata Maria Caminha Mendes de Oliveira lattes, Mota, João Manoel de Freitas lattes, Passos, Robson Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Gestão Ambiental
Departamento: Recife
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/218
Resumo: Os incômodos proporcionados por maus odores, resultante de atividades antrópicas, é uma questão ambiental cada vez mais recorrente, devido ao desconforto ambiental em populações locais sob influência da pluma. A ausência de norma nacional de parametrização do método de apuração dos incômodos representa um desafio ambiental para o poder público e a gestão ambiental. A norma europeia EN 16841: 2016 parte I e II, inspirada na norma alemã VDI 3940 partes I e II, aplicada na avaliação do odor no ambiente, compreende técnicas e métodos sensoriais de inspeções de campo para a determinação da extensão da pluma de odores reconhecíveis, mediante painel humano qualificado é o padrão orientado aos países membros pelo Comitê Europeu de Padronização para qualidade do ar. Neste método, o aparelho olfativo humano é usado como tecnologia de êxito não replicável artificialmente na identificação real in loco de reconhecimento dos compostos odorantes, a partir de uma fonte sabida. Isto posto, o objetivo principal deste trabalho é mensurar os limites geográficos de flutuação da pluma odorante no território de influência da estação de tratamento de esgotos, a ETE Curado, situado em Recife/PE. A pesquisa rege-se pela proposta do método europeu da pluma dinâmica VDI 3940 parte II, mais simples de aplicar e menos oneroso, na perspectiva do não uso de meios não-humanos de captura do efeito adverso do odor. O procedimento de seleção e qualificação do painel humano de avaliadores se norteou nos métodos ASTM 679 e ASTM 544, tomando como substância de referência a acetona. A investigação situacional da região de movimentação da penumbra odorante procedeu no período de seis meses, de fevereiro a julho do ano de 2019. Os resultados de mensuração da pluma, resultaram em respostas distintas de situamento e movimentação, devido a características locais de tempo, orografia, rugosidade e da baixa atividade cinética de mobilidade da pluma. Com os resultados obtidos foi possível estabelecer os marcos territoriais de flutuação da pluma, constituindo-se em subsídios relevantes para planejamento das atividades da ETE e subsidiariamente a propositura de um guia prático de aplicação do método da pluma dinâmica VDI 3940-1